Escrevi que o debate de hoje seria a última oportunidade para Gelson Merisio (PSD) tentar quebrar o favoritismo do Comandantes Moisés (PSL) e começar a virar o jogo. Porque agora só vai ter mais um debate, na quinta-feira à noite, na NSC Tv. Pouco tempo antes da eleição. Em cima do laço. Sem espaço para virar uma tendência .
Então, o debate de hoje seria uma espécie de "última bala na pistola" para Merísio.
E ele veio para o debate nesse clima. No ataque. Para tentar desconstruir Moisés.
Só que Moisés, normalmente calmo e sereno, também veio no ataque.
E os dois fizeram o debate de melhor conteúdo entre todos que foram realizados.
Desde as perguntas feitas por jornalistas de Som Maior, A Tribuna e 4oito, às perguntas entre eles, os dois falaram objetivamente de planos e propostas.
Repetiram muito do que já haviam dito, o que é natural/compreensível porque estamos em fim de campanha.
Um tentou pegar o outro na cotradição. Seja na aposentadoria de Moisés, como nos gastos elevados de Merísio no seu gabinete na Assembléia.
Merisio tentou de novo vincular Moises ao MDB, disse que ele foi nomeado por Ronaldo Benedet. Moisés disse que entrou no governo como concursado muito antes de Benedet entrar na estrutura de poder e que não tem compromisso, nem acordo, com ninguem do MDB ou de qualquer partido. E emendou: "apoio a gente não rejeita, não nega, inclusive muitos prefeitos do seu partido estão me apoiando, o que não quer dizer que eu tenha qualquer acordo com o PSD".
Merisio anunciou mais um integrante do seu eventual futuro governo - Lucia Dalagnelo, mapeada para o comando da secretaria de educação.