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Governador pode ser secretário e outras da coluna

Comandante Moisés pode não nomear secretário de Segurança e assumir comando

Por Adelor Lessa 28/11/2018 - 06:49 Atualizado em 28/11/2018 - 06:51

Uma das novidades na equipe de governo do Comandante Moisés pode ser a não nomeação de um secretário de Segurança Pública. O próprio governador eleito passaria a comandar as ações da área e despachar direto com o chefe da Polícia Civil e com o comandante geral da Polícia Militar.

Não está claro se a decisão de não ter secretário, se for confirmada, será temporária ou definitiva.

Independente disso, provisória ou definitiva, será uma medida ousada, e polêmica.

Aí pode estar a explicação para ter sido anunciado o delegado geral de Polícia Civil antes do secretário de Segurança. Porque não vai ter secretário.

Na semana passada, o Comandante Moisés surpreendeu ao começar o anúncio da sua equipe de governo pelo titular de um cargo de segundo escalão, como é a chefia da Polícia Civil, considerando o atual “organograma” (estrutura de poder).

Mas, se não tiver secretário de Segurança, a chefia da Polícia Civil passa para outro patamar.

O presidente estadual do PSL, Lucas Esmeraldino, admitiu essa possibilidade em conversa com um vereador de Tubarão, quando foi encaminhar sua renúncia na Câmara Municipal.

Até agora, nada divulgado sobre a reforma administrativa que está sendo concluída por técnicos convocados pelo governador eleito.

O coronel Flavio Graff, porta voz do grupo de transição, garantiu, ontem à noite, que a proposta será apresentada até amanhã ao Comandante Moisés.

Se ele “validar”, a proposta será imediatamente apresentada ao público durante entrevista coletiva. Possivelmente, na sexta-feira.

Não há previsão de anúncio de novos nomes da futura equipe de governo. Em princípio, apenas depois de concluída (e apresentada) a reforma administrativa.

Em Brasília

Lucas Esmeraldino está cada vez mais cotado para assumir a chefia da Casa Civil, ficando com a incumbência de fazer a operação política do novo governo.

A Secretaria de Articulação Nacional, em Brasília, para onde Lucas estaria “mapeado”, deve ser ocupada por Diego Goulart, que foi seu assessor na Câmara de Tubarão.

Os dois do bis

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Dado Cherem, reuniu dois representantes do governo para anunciar devolução de R$ 20 milhões ao tesouro do estado. Paulo Eli, secretário da Fazenda, e coronel Araújo Gomes, comandante geral da Polícia Militar (foto).

A explicação para a “escolha" é que Eli comanda a Fazenda e o coronel Araújo porque ele indicou que 25% do total seja destinado a corporação.

Mas, os dois são os únicos membros do atual governo que estão cotados (e bem cotados) para continuar nos cargos com o Comandante Moisés.

Julio no páreo.

O deputado estadual eleito Julio Garcia (PSD) voltou, ontem, de viagem de caráter pessoal ao exterior e mergulhou direto nas articulações para presidência da Assembleia. Passou o dia em reuniões.

Na sua ausência, as conversas avançaram a ponto de confirmá-lo como o mais forte candidato.

Ele tem articulação em todas as bancadas.

Se for eleito presidente, será a principal função de um político de Criciúma na nova estrutura de poder.

Do MDB

Ontem, a bancada do MDB fulminou com a candidatura do deputado reeleito Valdir Cobalchini.

Com quase todos os votos, o deputado Mauro de Nadal, também reeleito, foi definido como o candidato do partido à presidência.

O deputado estadual reeleito Luiz Fernando Vampiro foi um dos articuladores a favor de Mauro de Nadal.

O MDB deve compor com Julio Garcia e dividir o período de quatro anos no comando da Assembleia.

Sem portas abertas

Não é consenso no PSL de Criciúma a filiação do vereador Julio Kaminski e sua possível candidatura a prefeito.

Há reservas na direção municipal do partido.

O assunto está sendo tratado pelo deputado federal eleito Daniel Freitas.

Herança do Dóia

O deputado Dóia Guglielmi (PSDB), que não se elegeu em outubro, e já está fora da Assembleia (porque já é suplente no atual mandato), fez tramitar um projeto de lei na Assembleia, no período em que esteve no exercício do mandato, que representa uma ameaça às universidades comunitárias.

Pela proposta, os valores apurados de acordo com o artigo 170, hoje 90% para universidades comunitárias, devem ser divididos meio a meio com a universidades particulares, que são empresas privadas.

O lucro da empresa privada vai para o dono, ou investidor. Na universidade comunitária, o lucro é reinvestido em pesquisa, ensino, na universidade.

Por isso, o projeto, se aprovado, vai fazer o repasse de dinheiro público para empresa privada.

Na segunda-feira à noite, teve uma audiência pública na Assembleia, com alunos, professores e reitores das universidades do sistema ACAFE, que decidiu por uma campanha pelo arquivamento da proposta.

A reitora da Unesc, Luciane Ceretta, e o vice, Daniel Préve, receberam, ontem, de acadêmicos do DCE e da UCE as camisetas da campanha (foto).

Perigo!

O vereador Zairo Casagrande (PSD) voltou a alertar na tribuna da Câmara, sessão de ontem, sobre a proposta que o governo Salvaro terá que encaminhar para parcelamento de dívida do Município com o CriciúmaPrev (sistema de previdência dos servidores públicos municipais).

O valor a ser parcelado é de aproximadamente R$ 40 milhões, em 60 meses.

Zairo é um dos vereadores da comissão criada na Câmara para acompanhar a situação do CriciúmaPrev, que tem uma alta dívida atuarial e se nada for feito, o instituto ficará inviabilizado dentro de poucos anos.

Uber

A Câmara de Vereadores de Criciúma tem até o fim do ano mais quatro sessões ordinárias, sendo que na última (dia 11 de dezembro) haverá a eleição da nova mesa diretora.

Mas, há muitos projetos para votar, incluindo alguns polêmicos. Como o que regulariza o transporte de passageiros por aplicativos.

Ontem, os motoristas que já trabalham por aplicativo foram até a Câmara e pediram que a proposta encaminhada pelo Executivo não seja aprovada (foto).

O vereador Ademir Honorato (MDB) chegou a sugerir que a matéria fosse retirada pela líder de governo, Geovana Zanette (PSDB), para que o assunto seja melhor debatido e colocado em votação somente no próximo ano.

Do outro lado estão os taxistas, que já se manifestaram, inclusive pelo canal de transmissão ao vivo da sessão, pedindo a regularização dos concorrentes.

Falta resposta

Os vereadores Tita Beloli (MDB) e Ademir Honorato (MDB) levantaram o assunto sobre a falta de resposta em relação ao atraso para a volta do monitoramento por radares em Criciúma. Eles querem uma resposta do Governo sobre como o processo está sendo conduzido e salientam que se necessário for que se rompa o contrato com a Focalle, que venceu a licitação mas não conseguiu cumprir com vários prazos.

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