Informação está no 4oito: preço nos supermercados podem apresentar aumento de 3%. A causa é o aumento na alíquota de impostos, ICMS. No Diário Catarinense de hoje a informação está lá: governador Carlos Moisés diz que a reação do agronegócio ao aumento de impostos foi exagerada. A mostrar que o governador ainda não está convencido de que não tem que aumentar impostos, de que foi um equívoco o aumento de impostos. O aceno que fez ao agronegócio, de que iria rever a questão, foi apenas para aliviar a tensão. Ele sinaliza continuar convencido de que está certo em aumentar impostos e que tem disposição para continuar na mesma batida. Por isso manteve o aumento de impostos.
A sociedade não quer saber de aumento de impostos, pois está com a corda no pescoço. E não teve participação alguma no que foi feito para provocar o rombo no caixa do governo. E o compromisso assumido na campanha do ano passado foi de não aumentar impostos. Moisés e os eleitos garantiram que era possível dar a volta por cima com gestão, cortando gastos, administrando melhor os recursos e cobrando de quem está devendo para o Estado. Prometeram fazer assim, repudiaram aumento de impostos e assinaram documento com o compromisso de não aumentar impostos. Inclusive Moisés.
Resolver o problema de caixa com aumento de impostos é a forma mais fácil de fazer. Simplesmente passa a conta para o outro pagar. O governador precisa ouvir mais, e assimilar o que ouve. Opiniões diferentes das que ele pensa não representam oposição ao seu governo ou aos seus projetos. E o governador está politizando muito as suas ações, está projetando a eleição de 2022. Tem que tratar primeiro de fazer um bom governo, lidar com os problemas do Estado, de acordo com o que prometeu e assumiu na campanha. Eleição é consequência, tem tempo. O aumento de impostos é conversa atravessada. Aumento para produtos do agronegócio vai desencadear aumentos na cadeia produtiva. A reação do agronegócio não foi exagerada. Foi de acordo com a gravidade da situação.