Quando algo não é bem explicado, abre espaço para especulações. Ainda mais quando envolve recurso público.
É o caso do hospital de campanha em Itajaí que o Governo Moisés tenta implantar.
Tanto é mal explicado, que tem muitas perguntas sem respostas, que hoje o Ministerio Público abriu investigação e o Tribunal de Justiça mandou parar tudo. Pela segunda vez.
Já passou o tempo de o Governo resolver isso. Ou esclarece de uma vez, derrubando todas as suspeitas. Ou, cancela, anula, e faz de outro jeito.
Como está, vai desgastando o Governo a cada dia.
As especulaçõs começam da licitação, que foi lançada num dia, para dois dias depois ter abertura de propostas. Uma licitação de quase R$ 80 milhões.
Depois, a empresa que venceu a licitação fez proposta de melhor preço por diferença da segunda colocada de apenas "dois centavos" - R$ 76.944.253,58 x R$ 76.944.253, 60.
E mais a diferença com investimentos em outros estados, como Goiás e São Paulo, para montar hospitais de campanha. Muita diferença.
Um dos argumentos do Governo é que será montado o hospital em um centro de eventos (da Marejada), o que implica em ter que comprar (ou deslocar para lá) todos os equipamentos e moveis, e montar a infraestrutura, de cozinha a higienização. E tudo será desmontado no fim do ano. Porque o centro de eventos voltará a funcionar.
Não seria mais prático (e barato) se fizesse parceria com hospitais que ja existem, e estão operando? E aí, os equipamentos poderiam ficar depois para uso.
Ou, quantas estruturas como a Casa de Saude de Rio Maina existem pelo estado? Paradas, desativadas, ou quase isso.
A prefeitura de Criciúma está investindo menos de R$ 2 milhões para adequar a Casa de Saúde de Rio Maina, que depois continuatá sendo usada como Asilo.
Mas, é tudo será, quem sabe. Nada afirmativo.
São perguntas que são feitas, a partir da janela aberta pela negócio mal explicado.
Além de especulações e ilaçoes nada republicanas.
É uma bomba relógio, que precisa ser desarmada rapidamente.
Governo dever agir antes de ser obrigado por eventual decisão judicial.