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Guido Búrigo, um nome para a história de Criciúma

"Ele era nosso norte, sul, leste e oeste ..."

Por Adelor Lessa 08/01/2025 - 07:43 Atualizado em 08/01/2025 - 08:03

A despedida ao Guido Búrigo, ou último adeus, teve salão lotado, prefeitos presentes, mensagem publicada pelo Governador, muitos amigos, admiradores, familiares e admiradores.

Apesar da tristeza pela perda precoce e da emoção incontida, foi um ato bonito, como ele merecia.

Que Guido foi um criciumense apaixonado pela sua cidade, talvez o mais apaixonado, todo mundo sabe e ja foi dito e repetido.

Mas, o Guido fez da paixão uma missão.

Ele usou das relações que fez, de todos os tipos, o possivel para ajudar a cidade a conseguir o que buscava.

Eu gostaria de ter visto o Guido prefeito.

Tenho convicção que faria um grande mandato pelas idéias, os planos, e principalmente porque conhecia a cidade como poucos, e sabia o que precisava ser feito, e para onde deveria seguir.

Mas, quando teve a proposta de ser candidato, declinou. E depois, quando tentou ser, foi impedido pelas cúpulas.

Guido teve a sorte de ter a Zanza (Rosangela Burigo) como mulher e parceira durante quase toda a sua vida.

Os dois faziam o casal mais bonito da cidade. E o mais amável, fraterno, de ótimo astral, sempre de bem com a vida, e tratando a todos com respeito.

Teve o Guido da Acic, do Criciúma, da política, e de outras entidades, e teve o Guido dos churrascos na sua casa, com o sogro, Ledio Burigo, com a familia e amigos, feito pelos "Laranja", amigos de décadas.

E teve o Guido da casa na Praia do Rincão, sempre aberta, recebendo todos.

Ele tem seu nome na história da cidade.

Os seus filhos, Joanna e Guidinho, emocionaram a todos e fizeram cair no choro na cerimonia de despedida.

Antes Joanna havia regsitrado no instagran:

"Sem palavras para descrever a dor que nos aperta, parafraseando o poeta W H Auden:

Ele era nosso norte, nosso sul, nosso leste e oeste. Nossa semana de trabalho e descanso de domingo.

Nosso sol e lua, nossa fala e canção.

A gente achou que duraria para sempre. Mas não".

 E de fato, pessoas assim, como Guido, não deveria morrer. Porque são raras. E necessárias!

 

 

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