O ministro da saúde, Ricardo Barros, recolocou na pauta da região a proposta de repasse financeiro pelos municípios da região para custeio do hospital infantil Santa Catarina, de Criciúma.
Além dos municípios, quer também a participação do governo do estado.
O ministro disse textualmente na audiência de ontem, no seu gabinete: “para cada um real que o governo do estado e os municípios aportarem no hospital, o ministério aportará mais um real”.
A intenção é apurar um reforço de pelo menos r$ 200 mil.
O ministro se disse impressionado com o hospital, com o serviço que é feito, os números apresentados, e compreendeu a necessidade de aporte externo.
Mas, ao mesmo tempo em que sustentou que a “conta" não pode ficar só com o município de Criciúma, condicionou a participação dos municípios vizinhos e do estado para que o ministério participe do rateio.
O presidente da AMREC, prefeito Ademir Magagnin, de Cocal do Sul, estava na audiência. Ouviu atentamente os arrazoados do ministro e assumiu compromisso de retomar o assunto com os prefeitos da região a partir da próxima semana.
Na semana passada, os municípios rejeitaram esta proposta.
Como período de transição, o prefeito Salvaro pediu ao ministro um prazo de cinco meses, até que as negociações sejam feitas com municípios e governo do estado.
Mas, pediu que neste tempo o governo federal, via ministério, repasse os r$ 200 mil mensais.
O ministro vai mandar o secretário executivo do ministério na sexta-feira em Criciúma o hospital e depois decidir a respeito.
Resumo da ópera: resolver, não resolveu; mas, foi a melhor sinalização feita até agora em relação ao hospital Santa Catarina.