A direção do IMAS (Instituto Maria Schimitt), de Araranguá, emitiu pesada nota de esclarecimento ontem à noite cobrando reconhecimento do Governo do Estado e pagamento de valores devidos.
A nota foi uma reação à informação que o Governo do Estado estaria insatisfeito com algumas Ongs que atuam na saúde, inclusive o IMAS, que administra 10 unidades de saúde do estado, incluindo os hospitais Regional de Araranguá e Florianópolis.
A nota registra que o IMAS aguarda por parte do Governo do Estado a liberação das portarias de habilitação de leitos colocados em funcionamento nos dois hospitais, os reajustes contratados e os aditivos necessarios ao equilibrio contratual.
Desta ainda que desde o inicio da pandemia, em março de 2019, o IMAS foi a organiação social que mais abriu leitos de UTI-Covid 19 no estado.
Foram 80 leitos habilitados e regularizados pela Central de Regulação, sendo 40 deles no Hospital Regional de Araranguá.
Como estes novos leitos não estavam previstos no contrato de gestão assinado em 2018, provocaram um deficit financeiro de r$ 14,2 milhões no Regional, uma vez que eles custam em media 45% mais que os leitos de UTI geral.
O Hospital Regional de Araranguá, além dos novos leitos, manteve a "porta aberta" para atneder urgências e emergências dos municiípios da AMESC.
Por fim, a direção do IMAS trata como "intolerável" a falta de reconhecimento pelo Governo.
Abaixo, a nota da direção do IMAS.