Ontem (quarta-feira, 145) funcionários do Hospital Regional de Araranguá, do Instituto Maria Schmitt (IMAS) que é a organização social que administra - contratada pelo Governo do Estado -, fizeram um abraço simbólico ao hospital.
Uma forma de apoiar o IMAS nesse impasse que está tendo com o governo catarinense. Movimentos começam a surgir em Araranguá, em apoio ao IMAS e principalmente por uma solução para esse impasse.
Prefeitos da Amesc se reuniram ontem com a direção do IMAS e os secretários de saúde dos 15 municípios vão ao Secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, para tratar do assunto.
Os vereadores de Araranguá aprovaram uma moção de apoio ao IMAS que será encaminhada ao governador Carlos Moisés e ao Secretário de Saúde do estado.
Primeiros movimentos que começam a surgir em Araranguá, pela solução desse impasse entre IMAS e Governo do Estado. Mas é preciso mais que isso. Os deputados da região precisam se posicionar.
Não são deputados do governo, são da região. O governo não os elegeu e não vai reelegê-los. Falta a sociedade se posicionar também: Associação Empresarial de Vale do Araranguá (ACIVA), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e sindicatos da região.
E mais: o assunto não é restrito à cidade de Araranguá, nem à Amesc. Não interessa só a Araranguá e ao Vale. Interessa a macro região.
É um assunto que interessa por exemplo a cidade de Criciúma, porque o problema de lá estoura aqui e no Hospital São José. É preciso agir rapidamente. O impasse tem que ser vencido como deve ser, seja razão pro hospital ou pro governo.
O IMAS diz que o hospital não está pagando e com isso tem o direito de receber pela implantação das UTI’s Covid-19. O governo está dizendo que precisa fazer uma auditoria no hospital para depois liberar recurso.
Pois então que faça de uma vez a auditoria e não enrole. Não tem tempo e com saúde não se brinca. Quando acontece um cabo de guerra a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, que no caso é um cidadão contribuinte que paga impostos.