O presidente do Tribunal Especial, desembargador Ricardo Roesler, anunciará até quinta-feira a data do julgamento do processo de impeachment do governador afastado Carlos Moisés.
Em princípio, a tendência é que a data seja até 7 de maio.
A propósito, é elogiável a postura do desembargador Ricardo Roesler na condução do processo.
Como presidente do Tribunal de Justiça, ele tem a missão de presidir o Tribunal Especial e o faz muito bem. .
Um processo de impeachment é na normalidade traumático, tenso, e propício a intensos movimentos de pressão.
O que envolve o governador afastado Carlos Moisés, não é diferente.
Mas, o desembargador Roesler consegue administrar bem a situação.
Mantêm a discrição, não reage a movimentos externos, mas não se esquiva de tomar as decisões necessárias.
Principalmente, segue o rito estabelecido pela legislação vigente.
Não atropela, nem alonga o tempo de tramitação.
Absurdo tentar imputar ao desembargador-presidente ou ao Tribunal Especial qualquer possível prejuízo ao estado por instabilidade que teria sido provocada pelo andar processo de impeachment.
Não faz o menor sentido.
Se foi ou está sendo registrado algum prejuízo ao estado, a culpa é do processo e dos fatos que o fizeram ser instalado.
Enfim, a culpa é de quem fez, ou deixou fazer, a desastrosa operação dos r$ 33 milhões.
O resto, é conseqüência.