Moisés era “parceiro" de Lucas Esmeraldino na campanha de 2018. Estava, voluntariamente, ajudando o amigo. Estava aposentado, sem compromisso. Na maioria das vezes, era o motorista.
Durante uma reunião, reta final para fechamento da chapa, estavam tentando definir um candidato ao governo. Moisés não estava na mesa. Lia os jornais do dia, sentado no canto da sala.
O tempo passava, e não tinha candidato. Até que alguém lembrou - “que tal o Moisés?”. E ele foi.
A mostrar que em política, o improvável, e o que parece impossível, pode acontecer.
Julia é a improvável de agora.
Tem tudo para dar com os burros n’água. Mas, eleição é como uma CPI. Todo mundo sabe como começa, mas ninguém tem certeza de como vai terminar.
Depende muito do clima, o ambiente na época, a voz das ruas, e o que vai "pegar" na campanha.
É evidente que hoje o quadro é muito favorável a Salvaro. Na real, não poderia ser melhor.
Oposição fragmentada em seis ou sete candidaturas, e ninguém que se apresente, pelo menos até agora, em condições de fazer a polarização com ele.
Se ele já era favorito, ficou mais ainda.
Sem conversa
O senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, decidiu não conversar com Jeferson Monteiro e seu grupo de apoio.
Em síntese, mandou dizer que não era desnecessário conversar, porque a decisão de entregar a candidatura à Julia já estava tomada, não se trata de nada contra ele, e que ele siga o seu caminho.
A chapa
Jorginho e Julia se encontraram com o coronel Cosme Manique Barreto, comandante da PM no litoral.
De repente, Jorginho estava com a provável chapa. Julia - prefeitura, e coronel Cosme - vice.
Outros
Jorginho Mello ficou pouco tempo em Criciúma.
Mas o suficiente para ainda se reunir com PP e PL de Içara, e fazer a defesa da aliança, e com o PL de Cocal do Sul, que deverá ter chapa pura na eleição. Giovana Galato - candidata a prefeita, e Erik Zeferino, o vice.