O titulo da nota poderia ser “a volta do que não foi”.
Julio Kaminski, vereador, era o candidato do PSL a prefeito de Criciúma, mas renunciou a candidatura e anunciou desfiliação do partido.
Saiu contrariado com encaminhamentos dados pelo partido na cidade.
Na seqüência, ele se aproximou do DEM, sinalizou que poderia estar com o partido na eleição municipal.
Mas, alguns dias depois esfriou a relação e ele acabou recuando.
Em seguida, começaram especulações que Kaminski estaria tratando de sua reconciliação com o PSL para ser candidato à reeleição.
Isso seria possível porque, apesar de ter anunciado desfiliação, ele não a efetivou. Na prática, e nos papéis, ele continua um pesselista filiado. Está, então, em plenas condições de ser candidato pelo partido.
Mas, depende da costura interna.
Quem ficou com o PSL, segurando o bastão, não gostou muito da idéia. Fazia ressalvas à postura de Kaminski.
O comando local do partido não estava assim "de braços abertos" para recebê-lo.
Até que o presidente estadual do PSL, deputado federal Fabio Schiochett, bateu na mesa (como ele mesmo disse hoje cedo, na rádio Som Maior), e “bancou" Kamisnki.
Por Fábio, Kaminski só não será candidato se não quiser.
E Kaminski disse ao blog: “vou me reunir com o Fábio para decidir”.
A reunião será entre amanhã e quinta-feira.