O governo federal apelou ao governo catarinense para que fizesse um repasse de recursos para a obra na Br 285, Serra da Rocinha.
Não deu certo.
O ministro de infra-estrutura, Tarcisio Freitas, tratou do assunto direto com o governador Carlos Moisés.
Pediu que uma parte dos recursos que o governo do estado vai investir em rodovias federais fosse destinada para a Serra da Rocinha.
Mas, bateu na trave porque a lei aprovada na Assembléia para permitir que o governo do estado aporte recursos em obras em rodovias federais do estado é especifica para três rodovias. E entre elas não está a Br 285.
A lei aprovada autoriza o governo de Santa Catarina a investir até R$ 350 milhões na BR-470, na BR-163 e na BR-280.
Se o governo do estado Investir em alguma rodovia além das três, vai contrariar a lei, e ficará passível de penalidades.
Para investir na Br 285, teria que aprovar lei especifica.
O governo do estado não vê clima para isso porque outras rodovias federais não foram incluídas no pacote, como a Br 282, no oeste.
De Brasilia, nenhum sinal para inclusão de recursos no Orçamento da União para a Serra da Rocinha
Então, pelo andar da carruagem, se não mudar o rumo das coisas, a obra vai parar mesmo. Provávelmente, até o início de junho.
Simplesmente porque não tem um centavo no Orçamento da União para a obra, e não tem nem dotação.
O que tinha sido incluído, já por emenda da bancada catarinense, foi cortado.
Com as cobranças e os movimentos por aqui, deputados fizeram contatos ontem com o Ministro da Infraestrutura, uma reunião foi pré-agendada para semana que vem, mas não se vê luz no fim do túnel.
E falta pouco para conclusão. Algumas obras de contenção e pouco mais de 1 km de pavimentação.
Orçamento para este ano para terminar tudo é r$ 30 milhões.
Isso é muito pouco no Orçamento da União e no volume de recursos movimentado pelo governo federal.
Para cada deputado federal, o Governo libera muito mais do que isso para "distribuição" em emendas pelos municípios.
Se a obra parar, será uma derrota para os políticos do sul e do estado. E isso será cobrado!