O ex-vereador Moacir Dajori deve reassumir na Câmara ao longo da próxima semana. Ele teve mandato cassado, assumiu o suplente Edson Aurélio na sua vaga, o recurso de Dajori chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi cassado em segunda instância e agora o STF, com o ministro Ricardo Lewandowski, julgou procedente o habeas corpus. Em decisão monocrática o ministro acolheu os argumentos e determinou a posse imediata de Dajori.
PSL em ebulição
A situação do governador Carlos Moisés no sul vai ficando cada vez mais confusa. Teve o caso do deputado Jessé Lopes. O governador deixa claro que não o quer no partido. Ele se reuniu ontem à noite com o presidente estadual do PSL, Fábio Schiochet, e com o vice-presidente nacional do partido que veio apenas para tratar disso. Eles discutiram mudanças nas executivas, listaram candidaturas e trataram da reorganização do partido.
Interessante que o governador havia dito que não se mete no partido, mas isso é outra questão.
Sobre Jessé Lopes, o presidente estadual do PSL esteve na Alesc e visitou os deputados do partido, menos os de Jessé e Ana Campagnolo. Está claro que o governador não quer a manutenção do Jessé no PSL. O deputado diz que não quer sair, que entrou no partido junto com Moisés e ele, Jessé, é Bolsonaro antes de Moisés. Eles tem essa história e não vai ser um desfecho simples.
A situação ganha novos contornos. Hoje, em Laguna, o governador foi reinaugurar a Casa de Anita com o ministro Osmar Terra. Estava ao lado do governador no ato o deputado Felipe Estevão. Os dois se conhecem. Ele é deputado do partido. Tem relação pessoal. O Felipe é da bancada do PSL na Alesc. Pois o governador, no seu discurso, ignorou olimpicamente o deputado Estevão. Citou a deputada Ada de Luca do MDB, que também estava no ato. O deputado Rodrigo Minotto também. E o ex-governador Eduardo Moreira, também. O deputado Felipe Estevão calado ficou, calado estava, não se manifestou, mas isso vai fazendo aumentar a instabilidade no PSL.
Para o sul isso não é bom. Dois deputados que deveriam ter porta aberta em Florianópolis mas que, pelo visto, não terão acesso no governo. Para a região isso é ruim. Internamente, no partido, também. É como chega no fim de semana o PSL.
O governador não recebeu o prefeito Salvaro, o secretário Douglas Borba tentou fazer essa reunião entre o prefeito e o governador para restabelecer um diálogo, ele não foi feliz na missão, o governador não o recebeu, não tem previsão de receber, a questão da taxa de lixo na fatura de água não entra, a Casan nem respondeu o pedido do prefeito e o governador confirmou para 12 de setembro, na outra semana, vinda a Nova Veneza. Entregará recursos para a cidade. Mas não tem previsão de vir a Criciúma nem receber Salvaro. A situação é delicada.