O governador Carlos Moisés está afastado do cargo, de novo. Em cinco meses, é afastado por outro Tribunal Especial para julgamento de processo de impeachment. Agora, pelo rombo dos r$ 33 milhões do caso dos respiradores.
A vice-governadora Daniela Reinehr assumirá o Governo na terça-feira.
O deputado Laércio Schuster, PSB, foi o últmo a votar e único deputado do Tribunal Especial a votar pelo afastamento de Moisés.
Votação ficou em 6 x 4.
Antes do deputado Schuster, votou o desembargador Forneroli. Foi contra Moisés.
O Tribunal votou o segundo pedido de afastamento do governador Carlos Moisés para encaminhamento de processo de impeachment desta vez por o desvio de r$ 33 milhões no caso dos respiradores.
Votaram pelo afastamento do governador os desembargadores Rosane Wolf (relatora), Sonia Schimitt, Roberto Pacheco, Luiz Forneróli e Luiz Zanelatto, e o deputado Laércio Schuster.
Votaram contra o afastamento, e a favor do Governador, os deputados Marcos Vieira, José Milton Scheffer, Valdir Cobalchini e Fabiano da Luz.
O primeiro voto dado no julgamento foi da relatora do processo, desembargadora Rosana Wolf.
Ela deu parecer e votou pelo afastamento do Governador. Entendeu que Moisés sabia de tudo e foi responsável pela operação feita no seu governo.
Detalhe: o deputado Valdir Cobalchini foi o relator do pedido de abertura do processo, com voto "arrebatador" contra o Governador, mas hoje votou a favor de Moisés, contrário ao seu próprio relatório.
Na madrugada do dia 24 de outubro de 2020, por volta de 1h30 de sábado, outro Tribunal Especial aprovou o afastamento do governador Carlos Moisés por até 180 dias para julgamento de processo de impeachment.
Em menos de 60 dias, o Tribunal absolveu Moisés e ele reassumiu o cargo.