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Moisés exige solução para o impasse das obras no Pio Corrêa

Governador convocou reunião ontem com secretários e direção da Casan sobre o assunto

Por Adelor Lessa 13/09/2022 - 22:10 Atualizado em 14/09/2022 - 07:06

O governador Carlos Moisés (Republicanos) foi informado sobre a gravidade da situação das obras de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa, em Criciúma, na noite de segunda-feira, depois da reunião política em Cocal do Sul.

Ontem, ele convocou reunião com secretários de Infraestrutura e Fazenda, mais direção da Casan, e cobrou solução imediata.  

De acordo com uma fonte inteirada do assunto, o Governador exigiu que a secretaria de infraestrutura resolva imediatamente todas as pendências burocráticas, inclusive com a prefeitura.

Além disso, orientou que técnicos sejam enviados a Criciúma para agilizar o processo e garantir a retomada da obra.

Também determinou que a empresa responsável, a Confer, seja chamada para retomada das obras, e que a Casan acompanhe a operação.

Ontem à noite, os moradores do Pio Corrêa já foram chamados para uma reunião amanhã, 8h, em frente ao Maristinha, com representantes da secretaria de infraestrutura, Casan e Confer.

O indicativo é de que até a reunão o assunto esteja resolvido.

 

A obra paralisada

Ontem à tarde, a Confer retirou as máquinas do local e a obra foi paralisada no bairro Pio Corrêa.

Praticamente todos os trabalhadores foram retirados. Ficaram apenas três para fazer alguns serviços de manutenção.

Desde o final da primeira quinzena de agosto, o assunto vem sendo tratado com a possibilidade real que a obra fosse paralisada.

O fato motivador é que o Governo do Estado está com com dois repasses atrasados (que deveriam ter sido feitos em início de agosto e de setembro).

A empresa fez os serviços em junho e julho e não recebeu.

Ontem pela manhã, na Rádio Som Maior, o superintendente da Secretaria de Infraestrutura do Estado, engenheiro Dagoberto Arns, admitiu que houve um desencontro com a Secretaria da Fazenda e, por isso, não foram feitos os repasses.

A obra está orçada em R$ 12,5 milhões e faz parte do Plano 1000.

A empresa que faz a obra, a Confer Engenharia, já havia notificado a prefeitura que não conseguiria dar sequência na obra sem atualização dos pagamentos.

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