O governador Carlos Moisés deu um passo atrás e acabou com o processo que estava em curso para implantação do hospital de campanha em Itajaí.
Era o que tinha a fazer.
Diante das especulações geradas, e ilaçoes, ele não tinha terceira opção. Ou convencia a todos que estava tudo certo, sem deixar ponta solta, nem perguntas sem resposta, ou apagava tudo.
Como o governo ficou quatro/cinco dias tentando e não conseguiu convencer que estava tudo certo, e chegou ao ponto de o Tribunal de Justiça, em dois despachos, mandar parar tudo, só restava o segundo encaminhamento.
Insistir, seria acompanhar diariamente o aumento do desgaste.
Não que tenha alguma ilicitude comprovada. Mas, é que se tratava de uma operacão mal explicada, de quase r$ 80 milhões, feita às pressas, e isso deixou janela aberta para duvidas, suspeitas, ilações.
Escrevi aqui ontem:
"Já passou o tempo de o Governo resolver isso. Ou esclarece de uma vez, derrubando todas as suspeitas, ou cancela, anula, e faz de outro jeito. Como está, vai desgastando o Governo a cada dia".
Mais adiante, fiz uma consideração:
"Não seria mais prático (e barato) se fizesse parceria com hospitais que ja existem, e estão operando? E aí, os equipamentos poderiam ficar depois para uso".
Foi mais ou mesnos o que o Governo decidiu fazer.
O governdor Moisés anunciou na coletiva do fim da tarde que aquela licitação de quase r$ 80 milhões (que o vencedor fez melhor proposta por 2 centavos de diferença) foi anulada, .novo processo será aberto, maior e mais amplo, com o envolvimento dos hospitais que já estão por aí prestando serviços.
Acertou.
E desarmou em tempo a bomba relógio que estava no seu colo.