O governador do estado, Carlos Moisés, e o candidato a prefeito de Criciúma, Julio Kaminski, estão em conflito interno com o PSL. Por razões distintas.
Na Capital, a informação é de ruído na relação do Governador com o comando estadual do PSL, especialmente o presidente, deputado Fábio Schiochet.
Como desdobramento, Moisés já teria sido acionado pela direção nacional do partido.
A partir daí, há especulações sobre possivel desfiliação do Governador.
Ele não entraria em novo partido, pelo menos em curto prazo. Ficaria sem partido, possivelmente até 2021.
Chegou a ser especulado sobre apoximação com o MDB, mas não há clima no partido, nem intenção manifestada por Moisés, de encaminhar desfiliação.
Como a prioridade do Governador é evitar o impeachment, o entendimento é que ficar sem partido pode até ajudar.
Mas, não há sinais evidentes para procedimentos ou encaminhamentos a respeito.
Kaminski
Em Criciúma, o problema na relação de Julio Kaminski com o PSL já teve o primeiro desdobramento. A sua destituição da presidência da executiva municipal.
O argumento dado foi que ele deveria deixar o cargo porque será candidato. Só que o novo presidente, Alisson Pires, também será candidato.
Na real, o PSL tem informações que desde o dia 15 de maio Kaminski articulava com pessoas próximas a saída do PSL.
Começou a mostrar insatisfação no partido desde o início de maio, inclusive por não ter acesso ao governo (e não ser atendido).
O entendimento no PSL é que Kaminski estaria apostando na porrogação das eleições para dezembro, e que isso permitisse a abertura uma nova "janela de transferências".
Neste caso, iria para o DEM para ser candidato.
No próprio DEM há apostas neste sentido.
Kaminski teria sinalizado para possibilidade de sair do PSL até o dia 6, sábado. Candidatos a vereador disseram ter sido informados.
Consultado pelo blog, Kaminski garantiu que não tem plano de saída do PSL.