O deputado Kennedy Nunes resumiu bem: "ele (Governador Moisés) proibiu o que já estava proibido".
Não teve nada de novo nas "novas medidas" anunciadas pelo Governo Moisés para o combate à pandemia.
No pior momento, o governo do estado simplesmente lavou as mãos. Repassou a bomba aos prefeitos. Nas manifestaçõs em públicos, as autoridades do estado falaram em "em partilhar as ações".
Mas, partilhar é fazer junto. É dividir compromissos, e ações.
Era o que os prefeitos estavam esperando, porque o governo é quem tem autoridade para todo o estado, e o problema está estadualizado.
Não é como no início, quando o Governador mandou fechar tudo, e a situação era bem diferente de uma região para a outra.
Hoje, dados ainda da manhã, o estado tinha praticamente 80% de ocupação de leitos de UTI pelo SUS para pacientes de coronavirus.
Algumas regioões com 100%, como a de Criciúma, e outra com pelo menos 75%.
Os prefeitos, e os contribuintes, estavam esperando q o Governo liderasse o processo.
O Comandante Moisés não precisava mandar fechar tudo de novo, nem parar os onibus, nem fechar indústrias, e shoppings.
Mas, deveria se juntar aos prefeitos, identificar dificuldades e se movimentar para ajudar a resolver.
Deveria anunciar mais equipamentos para os municípios, garantir que os processos para habilitação de leitos de UTI sejam agiizados, e viabilizar mais leitos.
Poderia que anunciar que vai equipar melhor os hospitais que estão por aí fazendo das tripas o coração, quase fazendo milagre para atender a todos.
E deveria determinar fiscalização mais intensa para cumprimento das medidas. Porque pode estar aí o problema.
Lá atras, quando mandou fechar tudo, colocou a policia na rua.
E não tinha nada ainda. A pandemia estava vindo.
Agora, lavou as mãos, quando o virus está ai, fazendo estrago, espalhando medo e dor, colocando pacientes no hospitais, e na UTI, e matando pessoas.
Não era o que se esperava do Comandante num momento crítico.