Numa convenção marcada pela “calmaria”, contrariando o clima dos dias que a antecedera, o PP de Criciúma elegeu ontem à noite, por aclamação, o ex-deputado Valmir Comin como novo presidente.
Primeiro, foi eleito o diretório, que se reuniu na seqüência para eleição da executiva.
Comin era o nome com aval da executiva estadual para comandar o partido desde o ano passado.
Agora, ele deve encaminhar aliança com o prefeito Salvaro, apoiando a sua reeleição, e montar nominata de candidatos a vereador que permita projetar a eleição de dois vereadores.
A convenção, e os seus desdobramentos, representam vitória política importante para o vereador Miri Dagostim.
O ex-vereador Itamar da Silva, ao tentar anular a convenção, deu legitimidade jurídica e política ao processo, e acabou acusado de agir de má fé.
No agravo protocolado no Tribunal de Justiça, o advogado Alessandro Abreu, representando a executiva estadual do partido, escreveu:
"o autor (da ação) agiu de má-fé, ao omitir que a convenção foi convocada pela maioria da Executiva, como permite o Estatuto, e não por ato unilateral do Vice-presidente”.
Itamar da Silva foi o autor da ação, que levou o juiz Pedro Aujor a conceder liminar no final da tarde de terça-feira cancelando a convenção, e revogá-la nas primeiras horas de ontem, antes mesmo que o agravo protocolado no Tribunal tivesse a manifestação do relator.
Itamar não apareceu na convenção, nem o ex-presidente Paulo Conti.