Nos últimos dias de campanha, últimas horas, tempo dos últimos debates, últimas pesquisas, não vou falar de pleitos, bandeiras, obras que devem ser tratadas, compromissos a arrancar.
Não é mais tempo para isso.
Tudo isso já foi tratado e mastigado.
Como deu, como foi possível.
O que ficou, ficou.
O que não foi amarrado, não amarra mais.
A falar hoje é sobre a eleição em si, o dia do voto.
Não sobre urna eletrônica.
Também não vejo mais espaço para isso.
Apesar de ontem ainda ter recebido enxurrada de fake news sobre isso.
Mas, está dito e repetido e provado que urnas eletrônicas são seguras e confiáveis.
Está dito e repetido que até hoje nada foi provado que possa quebrar a confiança nas urnas eletrônicas.
Está dito e repetir que as urnas eletrônicas acabaram com a roubalheira das eleições.
Que o atual presidente, os governadores, deputados e senadores, foram eleitos pela urna eletrônica, como todos nas últimas décadas.
Agora, quem, apesar de tudo isso, ainda dá crédito às fake news que circulam, não há o que fazer, não há tempo mais para convencer do contrário.
O que cabe agora é bater, insistir, na tese do voto regional, que vai fazer garantir uma representação política mais forte para onde vivemos, trabalhamos, e empreendemos.
Enfatizar é preciso que votar em candidatos a deputado de outras regiões é fortalecer e dar maior representatividade política para outras regiões.
Deputado do Norte, vai brigar primeiro pelas coisas e causas do Norte.
Se tiver recurso para uma obra apenas, e ficar entre fazer obra no Sul ou no Norte, é evidente que ele vai tentar levar para o Norte.
E é compreensível, pois é a sua base, é pela sua terra.
Por aqui, temos candidatos a deputados de todos os alinhamentos políticos e ideológicos, de todos os estilos, e todos os nichos.
Não precisa buscar candidatos de fora.
Por fim, mesmo nestes últimos momentos do dia do voto, ainda tem espaço para insistir no respeito.
Respeito aos que pensam diferente, aos contrários, aqueles que não vão votar como você.
Respeito para não fazer da eleição uma guerra.
Eleição não pode destruir relações, explodir amizades, dividir grupos e famílias.
Porque no dia seguinte, tudo volta à normalidade.
Com eleitos e não eleitos.
A vida segue.
E ninguém vai pagar as suas contas.
Ouça o editorial na íntegra: