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O Centro Cultural, o Case e outras da coluna

O que o Centro Cultural precisa é de um modelo para garantir manutenção

Por Adelor Lessa 17/11/2018 - 09:12 Atualizado em 17/11/2018 - 09:20

Do limão, a limonada!

O que o Centro cultural precisa é de um modelo para garantir manutenção

Até agora ainda não deu para entender o que passou pela cabeça do coronel Cosme Manique Barreto, para ter ido à câmara de vereadores pedir apoio para que o prédio do centro cultural Jorge Zanatta, agora reformado/restaurado, seja destinado à polícia militar, e não volte a ser mais centro cultural.

Surpreendeu a todos, e só foi fazer isso quando o prédio está pronto, foi reformado/restaurado, e sua reinauguração como centro curta está marcada, e divulgada, para o dia 14 de dezembro. Quando o prédio estava abandonado, literalmente caindo aos pedaços, nunca falou nada semelhante. 

Não li, nem ouvi, uma manifestação sequer a favor da “idéia" do coronel Cosme. Ou que pelos menos tenha "compreendido" a sua intenção.

O prefeito Clésio Salvaro (PSDB), para não ficar nenhuma duvida, registrou no facebook que o prédio será centro de cultura, sem nenhuma possibilidade de mudança.

Mesmo assim, chamou o Coronel/Comandante para um café, ontem, na prefeitura (foto). 

Foi educado, e respeitoso. Disse pessoalmente o que havia escrito e dito, colocando ponto final do assunto.

Mas, do limão à limonada.

Já que o centro cultural voltou à ordem do dia, o que cabe discutir é como fazer para garantir a sua manutenção, sem recursos públicos.

Se deixar para a prefeitura fazer manutenção (e modernização), em pouco tempo estará de novo abandonado, caindo aos pedaços. Porque a prefeitura não tem dinheiro para isso.

O prédio foi restaurado pela primeira vez e transformado em centro cultural porque Henrique Packter era o presidente da fundação cultural e conseguiu recursos de empresários e apoio de políticos de atuação nacional, com trânsito em Brasília.

E ele funcionou durante anos como principal centro de referência e fomento da cultura local, enquanto teve apoio (e aporte) externo. Quando passou a depender só do poder público, foi sendo abandonado aos poucos.

Criciúma precisa aproveitar o momento (e o ambiente) para criar um novo modelo de proteção ao centro cultural. E o caminho é pela iniciativa privada, com participação/anuência do poder público.

Há modelos no país que deram muito certo, usando leis de incentivo à cultura.

A Pinacoteca de São Paulo é um exemplo a ser estudado. Funciona mito bem. E seria inteligente tentar algo semelhante para o centro cultural Jorge Zanatta.


Case tem que funcionar

Era prevista a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça que mandou a prefeitura de Criciúma liberar habite-se para funcionamento/operação do CASE.

A decisão do prefeito Clesio Salvar de não liberar operação do CASE foi política.

O prefeito queria pressionar o governo do estado a cumprir o que havia dito (e prometido) em reuniões com a comunidade.

O governo não falou mais a respeito. Deixou o tempo correr. E foi à justiça. 

Vai abrir o CASE “na marra”, sem cumprir as medidas compensatórias prometidas. Pela segunda vez. 

Porque quando foi feita a penitenciária regional, na mesma região, foram prometidas obras na região, como medida compensatória, que não foram feitas até hoje.

A liminar que mandou liberar o CASE foi assinada pelo desembargador Paulo Henrique Moritz da Silva, que já foi juiz em Criciúma por uma década, reconhecido pelo conhecimento técnico.


Novo comando

Nova direção do Sebrae de Santa Catarina será eleita na segunda-feira.

Dois nomes estão no páreo. Guilherme Zigheli, atual superintendente estadual, e Alcides Andrade, presidente da Fampesc. Os dois são ligados ao PSD.

Governador Eduardo Moreira está operando para eleição de Alcides Andrade.


O chega pra lá!

O governador eleito Comandante Moisés continua fechado em copas, evita contatos com a imprensa, deixa a impressão que não faz movimentos políticos, mas quando foi preciso dar um “chega pra lá” num dos principais aliados, avalista de sua candidatura, não teve o menor receio. Fez logo depois da eleição. Porque era necessário.

O aliado falou demais, disse o que não devia. 

E agindo assim, Moisés não deixou que se criasse uma imagem de governo de compadrio, ou sociedade de amigos.

Foi a primeira decisão política importante, delicada, e marcante do governador eleito.

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