A deputada Ada de Luca relatou em detalhes os últimos momentos de vida do seu marido, ex-deputado Walmor de Luca, durante reunião em Araranguá, nesta sexta-feira, e fez criticas duras à postura dos atendentes de SAMU e Unimed de Florianópolis.
Emocionada, ela anunciou que vai apresentar um projeto de lei na Assembleia Legislativa para alterar o chamado “protocolo" de atendimento.
A deputada contou que o seu marido estava morrendo, ela e o médico da família desesperados pedindo socorro, e os atendentes de SAMU e Unimed, ao telefone, fazendo cumprir o tal protocolo, que implicava em 30 ou 40 perguntas.
“O Walmor tomava vários remédios, por exemplo, e a atendente do SAMU queria saber os nomes de todos, quantas miligramas cada um, e eu pedindo urgência porque que ele estava morrendo, mas a atendente ainda brigou porque eu estava gritando”, detalhou.
No outro telefone, o médico já aos gritos (e aos prantos), no telefone com a UNIMED, se identificando como médico da família, pedindo equipamentos urgentes, enfatizando que era caso de vida ou morte, e a atendente também insistia em fazer primeiro todas as perguntas do “protocolo”.
Enquanto isso, o genro fazia massagens cardíacas.
Quando chegaram SAMU e UNIMED, Walmor não resistiu.
Prefeitos, deputados e dirigentes da Unesc acompanharam o relato impactados.