Situação está passando dos limites. Só piora!
Ontem, o chefe da Defesa Civil de Criciúma e coordenador do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal), teve que vir a público, por nota e vídeo, para anunciar:
"Não acreditem em #FakeNews, amanhã (hoje) é um dia normal de aula.
A inteligência das nossas forças de segurança, atuaram de forma exemplar, para desmentir qualquer notícia a respeito em nossa #Criciúma.
Não repasse informações que não tenha certeza, verifique junto as forças de segurança!”
Ele teve que fazer o anúncio por causa da enxurrada de fake news que falavam o contrário. Para tranquilizar os pais, alunos e professores, além de tentar reparar o estrago que vem sendo feito pelas fake news.
Ontem, falando na Som Maior, o comandante da Polícia Militar disse com todas as letras:
“Comete crime e é passível de punição, inclusive detenção, quem faz e produz fake news, e quem repassa.
Repassar fake news é tão criminoso quanto produzir”.
Mais adiante, o comandante anunciou:
"Autores e repassadores de fake news foram identificados na região, denunciados e estão sendo processados".
Enfim, vão se incomodar. Serão punidos.
E não tem outro caminho. É preciso agir com rigor para enfrentar o vírus da fake news. De todo o tipo.
Forças policiais e operadores do Ministério Público e do Judiciário precisam deixar evidente que isso produz desdobramentos e gera conseqüências.
A demora, ou a não reação, aumentam/alimentam o sentimento da impunidade.
E isso encoraja os criadores e repassadores das fake news
Combate à fake news, de todo tipo, deve ser compromisso de todo cidadão de bem.
Denunciar todo envolvido em fake news, de todo o tipo.
E reagir, com ações judiciais quando for atingido de alguma forma.
Fake news é crime, e os responsáveis devem ser tratados como criminosos, e com o rigor da lei.