Ainda nem chegou na Câmara de Vereadores, só será protocolado hoje, e já é questionado o projeto de lei anunciado pelo prefeito Clésio Salvaro para dar o nome do ex-prefeito Altair Guidi para o Parque Centenário. Salvaro fez o anúncio à família de Altair na sexta-feira, no fim da tarde.
O questionamento que vem sendo feito desde o fim de semana não é pela homenagem a Altair, que foi um dos grandes políticos da cidade, prefeito de dois mandatos, deputado e secretário de estado. O questionamento é feito à legalidade do projeto.
O ex-prefeito Márcio Búrigo sustenta que todo aquele espaço já tem nome. Chama-se Maximiliano Gaidzinski. Ele se apoia na Lei 4.932, de agosto de 2006, sancionada pelo prefeito Anderlei Antonelli, que cria o Centro de Eventos Maximiliano Gaidzinski, que inclui os equipamentos/prédios existentes no parque (teatro, ginásio de esportes, memorial).
O arquiteto Giuliano Colossi, servidor efetivo da prefeitura, descarta tal entendimento. Ele diz que o Parque Centenário teve mantida a sua denominação, mesmo depois da Lei 4.932, de 2006, até porque o parque é muito maior que apenas o espaço daquelas edificações.
Ademais, na lei, nos artigos primeiro e segundo, consta que o Centro de Eventos Maximiliano Gaidzinski é localizado no Parque Centenário. Parece apenas um mal entendido, ou problema de interpretação da lei. Mas será esclarecido em definitivo na Câmara de Vereadores. O que é consenso é que Altair merece a homenagem. Assim como Maximiliano Gaidzinski mereceu (e recebeu).