Enquanto todo mundo está de olho na eleição, a vida segue, e as coisas acontecem, ou ficam na promessa.
Hoje acontece um grande ato em Criciúma para assinatura do segundo contrato com o Fonplata, que assegura repasse de quase R$ 140 milhões para mais um pacote de obras de infraestrutura na cidade.
Com este contrato, e mais o que já está mapeado para obras que estão em andamento, Criciúma passará a ter em torno de meio bilhão de reais assegurados e liberados para obras.
É uma espécie de presente de natal antecipado para a cidade.
Mas, de outro lado, tem muita coisa que vai ficando só na conversa, ou promessa.
É importante saber que o governo do estado ainda não pagou o que prometeu para o Hospital São José.
Na sexta-feira, o secretário da saúde do estado prometeu para o deputado Minotto que faria o pagamento, mas até ontem à noite nada foi encaminhado.
Nem contato foi feito pelo governo do estado com o hospital.
A obra no aeroporto Diomício Freitas, contratada e anunciada para conclusão em agosto, não vai terminar neste ano.
A obra está devagar, quase parando.
A obra na Serra do Faxinal, Praia Grande, não avançou.
A extensão da Via Rápida até o Balneário Rincão, prometida e anunciada com pompa e circunstância, não saiu do papel.
Não tem nem projeto pronto.
As cirurgias represadas pelo SUS continuam sem solução.
A fila só aumenta.
Tudo isso depende do Governo do Estado.
E depois que o governador nem passou para o segundo turno, nada mais avançou.
Tudo vai ficar para o próximo mandato.
E o próximo governador precisará ser convencido de que tudo isso é prioridade.
Missão que terá que ser cumprida pelos deputados estaduais.
Mas, em se tratando de Criciúma e Amrec, a representação parlamentar diminuiu.
Todo o sul manteve os oito deputados estaduais.
Mas, a Amrec diminuiu o número de deputados.
Hoje, tem cinco deputados estaduais, vai ficar com três.
Sul forte, com a maior bancada regional de deputados estaduais.
Mas, Criciúma e Amrec são mais frágeis politicamente.
E as pendências estão aí.
Missão maior, para um time menor.
É o que teremos.