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O que ficou do impasse no Pio Corrêa

Confira o editorial desta quinta-feira (15)

Por Adelor Lessa 15/09/2022 - 09:34 Atualizado em 15/09/2022 - 09:38

O impasse nas obras do bairro Pio Corrêa, em Criciúma, acabou chamando para si todas as atenções. Virou assunto estadual.

Não precisava, não poderia deixar chegar nisso, não deveria ter dado nisso.

Mas, foi dado causa para isso.

Foi deixado espaço para que acontecesse.

Enfim, a obra de macrodrenagem, de mais de R$ 12 milhões, é importante para a cidade. Vai evitar inundações numa área densamente ocupada, com negócios em operação, incluindo colégios, clínicas e lojas.

Era uma obra esperada, anunciada e iniciada. Ninguém pode admitir que a obra pare no meio. Ninguém vai admitir que fiquem buracos abertos e ruas sem reconstituição do pavimento, fazendo pior que o problema original. 

A cidade não merece. As pessoas da cidade não merecem. 

Governo do Estado e prefeitura assinaram um convênio para a obra em março.

Pelo convênio, obra deve ser executada 100% com recursos do Governo do Estado.

A obra começou, as primeiras duas parcelas dos R$ 12,5 milhões foram liberadas.

Mas, o governo parou de pagar. E a obra continuou. E o governo não pagou.

A corda esticou, esticou e arrebentou.

Deu no que deu.

A obra foi paralisada e deu confusão. Teve reação, polêmico, gerou tiroteio político e desgaste.

Houve exploração política, sim.

Teve motivação política na suspensão, não se sabe, pode ser que sim.

Mas, isso é entre os políticos, é do ambiente político.

Especialmente em ano eleitoral, reta final de campanha, um deu espaço, fez escada, o outro sobe.

O importante para a cidade e para as pessoas que vivem na cidade é que o episódio leva à retomada das obras.

Hoje, as máquinas estão de novo no trecho e as obras voltam ao ritmo de antes.

A briga política fica para os políticos.

Mas, compromisso assumidos, tem que ser cumpridos e cobrar é preciso.

E, o interesse coletivo, tem que estar acima de qualquer outra situação, de qualquer outro interesse.

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