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O que o evento do Skate trouxe de bom para a cidade?

Texto publicado no Toda Sexta desta semana

Por Adelor Lessa 31/01/2021 - 19:48 Atualizado em 31/01/2021 - 19:49

Antes de mais nada: “nunca andei de skate”.
Por mim, meus filhos nunca teriam andado.

Mas, lá estava eu na frente da televisão, e ligado no youtube, observando as acrobacias de um grupo de jovens de várias partes do país que vieram para o skatepark do Parque Altair Guidi e colocaram Criciúma em destaque na mídia nacional.

O ganho que a cidade teve com o evento foi gigante. Muito mais do que possa parecer.

Sem comparar, é possível fazer relação com o que fez o Tigre de bom para a cidade com a Copa do Brasil. Guardadas e respeitadas as devidas proporções.

Mas, o skate permitiu que Criciuma voltasse ao Jornal Nacional, com expressivo espaço, e por motivação completamente distinta, em menos de dois meses.

No 1 de dezembro de 2020, foi por causa do ataque de bandidos que “tomaram" a cidade, implantaram o terror, atacaram o quartel da Polícia, e assaltaram a "tesouraria" do Banco do Brasil, levando mais de r$ 150 milhões que seriam distribuídos no dia seguinte entre agências bancárias da região.

Agora, a primeira etapa do STU (Skate Total Urbe), o circuito brasileiro de skate de street e park, as duas provas olímpicas da modalidade.
Evento carimbado pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk) e pela World Skate (WS), entidade máxima do skate a nível mundial.

Além do Jornal Nacional, teve transmissão ao vivo para todo o Brasil no Esporte Espetacular (domingo, na Globo), pela SporTV, pela internet (para todo o mundo) e reportagens nos principais jornais, portais e noticiários de rádio e televisão.

As disputas em Criciúma abriram o  calendário e o Ranking Brasileiro de skate no ano de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021.

Vamos ver alguns daqueles garotos que estavam aqui na Olimpíada de Tóquio (será a estréia da modalidade na competição).

Cinco skatistas brasileiros do “top 20” do ranking municipal vieram para Criciúma.

A lenda do skate mundial, Bob Burnquist, brasileiro que vive em San Diego, nos Estados Unidos, também veio. E ficou encantado com a cidade.
Frequentou cervejaria da “terra" e até mandou parar o carro para fazer compras em uma fruteira do bairro Próspera.
Foi a “cereja” do bolo. Considerou a pista daqui a mais atual do Brasil.

Enfim, o Skate, quem diria, projetou Criciúma nacional e internacionalmente.

A cidade já foi a capital do carvão, capital da cerâmica, terra do campeão da Copa do Brasil e agora, “a capital do skate”.

O Skate cresce como um dos esportes mais populares do Brasil. A movimentação financeira em torno da modalidade gira na casa dos R$ 300 milhões por ano no país. E tende a subir.

Foi uma bola dentro colocar Criciúma nessa onda. Na real, um golaço!

O deputado Daniel Freitas já se comprometeu em garantir recursos para repetir o ano em 2022, queira Deus com público, e o Parque repleto de telões e shows.
Ele foi o grande responsável em trazer o evento para Criciúma.
Se não fosse a sua persistência e determinação, não teria vencido as resistências que surgiram.

Uma cidade pólo de macro-região tem que estar focada em várias áreas e segmentos diversos.
Além do poder econômico, tem que ser referência também no lazer, na cultura e no esporte.

Muito bom.
Criciúma começa bem o ano. Com pé direito.
Ou, com os dois pés em cima do skate.

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