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O risco do excesso de candidatos em Criciúma

Editorial de 18/07/22

Por Adelor Lessa 18/07/2022 - 07:26 Atualizado em 18/07/2022 - 08:49

Tenho falado sobre excesso de candidatos a deputado estadual por Criciúma e o seu entorno. 

O número de candidatos acabou reduzindo, está mais ou menos no mesmo patamar de 2018, mas ainda é demais. Ainda é um risco para Criciúma ter sua representatividade política reduzida na Alesc. 

Mais preocupante, no entanto, é o quadro de candidatos a deputado federal. 

Demais! Muita gente. Alto risco de um tirar votos do outro e ninguém entrar.

Criciúma hoje tem três deputados federais. E isso representou ganhos para a cidade e região. Mas, pelo andar da carruagem, é alto risco de diminuir a representação parlamentar.

Veja.

Numa leitura rápida. Os três federais de hoje são candidatos a reeleição. Daniel, Guidi e Geovania. Além deles, tem mais os dois deputados estaduais do MDB que vão disputar para federal, Vampiro e Ada de Luca.

Tem mais o ex-deputado Valmir Comin, a advogada Júlia Zanatta, que foi candidata a prefeita em 2020.

E tem mais a vereadora Giovana Mondardo, que fez a segunda maior votação entre os vereadores de Criciúma eleitos em 2020. E tem a Bea Vargas, que foi candidata a vice-prefeita de Içara em 2020. 

E tem mais. Tem mais candidatos.

A mostrar que, como foi dito, é real o risco de diminuição na representatividade parlamentar de Criciúma e o seu entorno em Brasília, pela possibilidade de pulverização de votos. E isso não interessa. 

Não interessa às cidades, não interessa ao cidadão pagador de impostos. 

A representatividade parlamentar de Criciúma e região produziu bons resultados. Encaminhou liberação de recursos, garantiu encaminhamento de projetos e resolveu pendências.

É importante que a cidade e a região tenham uma boa representação parlamentar.

O parlamentar, deputado estadual e deputado federal, cumpre o papel de embaixador dos pleitos da cidade e da região. Cumpre, ou pode cumprir.

Quem tem a oportunidade e não cumpre o papel, que não seja reconduzido, que seja trocado. 

Mas o importante é ter em mente a necessidade de escolher candidatos daqui, votar em candidatos daqui. Seja esse ou aquele. Seja reeleger alguém que ja está ou trocar, renovar. Mas, escolher um candidato da terra.

Porque estes vivem aqui, são mais fáceis de acesso, tem vinculo com a a cidade e as suas comunidades. Conhecem e convivem com as nossas dificuldades.

Votar em candidatos de fora, de outra região, vai fortalecer politicamente outras regiões. 

Ouça o editorial completo:

 

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