O que fazer depois da campanha do voto regional?
Por sinal, campanha bem sucedida. Vencedora.
O Sul elegeu três deputados federais, os três de Criciúma.
O Sul elegeu oito deputados estaduais, três da Amrec, três da Amurel e dois da Amesc.
A bancada do Sul continua sendo a maior representação parlamentar regional do estado.
Nenhuma outra região tem tantos deputados
E agora?
O que fazer com essa bancada?
Ou, o que essa bancada vai fazer para a cidade e região?
Enfim, como os eleitos podem dar retorno do apoio recebido?
Afinal, a campanha do voto regional não foi feita apenas para eleger mais deputados.
A eleição de mais deputados é o início de um processo.
Uma representação parlamentar maior, mais expressiva, faz mais forte politicamente a região, e maior a possibilidade de conseguir que seus pleitos sejam atendidos pelas estruturas de poder seja no governo do estado, seja no governo federal
Por isso, a campanha não acabou na eleição. Ela começou na eleição.
Agora, tem a segunda etapa a cumprir.
As entidades que puxaram a campanha do voto regional, devem reunir os deputados eleitos, estaduais e federais e definir como tratar dos pleitos da região. A rigor, distribuir tarefas.
As questões ligadas ao governo federal, que sejam distribuídas entre os deputados federais. As que são ligadas, ou dependem do governo d o estado, que sejam repassadas aos deputados estaduais
E que a cada três meses, os deputados todos se reúnam com as entidades para atualizar informações de como estão tramitando as demandas. E se for o caso, definir novas estratégias para conseguir o objetivo.
Porque o que não pode é agora, depois da campanha feita, que os deputados tratem os mandatos como seus e cada um faça como bem entender.
Deputado tem que trabalhar para a região, as suas pautas devem ser as pautas da região.
É inadmissível que, depois do que foi feito, que os deputados fiquem fora de sintonia com os pleitos da região, tão falados durante toda a campanha.
Não pode um deputado não estar ligado com as pendências da região nas estruturas de poder.
Não pode, por exemplo, um deputado federal da região estar desconectado da obra na BR-285, na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul,
Não saber como está, a quantas anda e se tem recurso para sua continuidade.
É preciso que a campanha pelo voto regional dê resultado prático no exercício dos mandatos dos deputados.
Para fazer melhor o nosso mundo, o pedaço do estado onde vivemos. E para justificar novas campanhas novos movimentos nas próximas eleições.
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