Começo a semana preocupado, porque quero ver o nosso Sul do Estado bem tratado.
Mas, vejo que estão deixando o Sul de fora, de novo!
O crime cometido no Sul do Estado com a duplicação da BR-101 está se repetindo.
Já estão tratando de uma nova rodovia alternativa à BR-101, mas apenas para o Norte do Estado.
De Joinville, divisa com o Paraná, até na Grande Florianópolis.
Repete-se o caso da duplicação da BR-101.
Fizeram primeiro a obra no trecho Norte, da divisa com o Paraná até Florianópolis.
Para o lado Sul, não tinha nem projeto.
O Sul teve grave depressão econômica. Sofreu graves prejuízos.
Aumentou a distância do Sul com as regiões mais desenvolvidas.
O Sul continuou crescendo, mas em níveis muito abaixo da parte do Estado que foi duplicada primeiro.
A duplicação no lado Sul só começou cinco anos depois de concluído o trecho Norte.
Hoje, ainda, estão sendo feitas obras do projeto de duplicação da BR-101 lado Sul.
Vinte anos depois de concluído o trecho Norte. E começa a ser encaminhada uma alternativa à BR-101.
Porque a duplicação já não atende a demanda em vários pontos. Uma alternativa seria triplicar a BR-101. Outra, construir uma nova rodovia alternativa.
O Governo do Estado está encaminhando uma nova rodovia. A licitação para o projeto tem seis empresas interessadas. A Secretaria de Infraestrutura do Estado é responsável pela implementação da obra.
São previstas seis pistas, mais marginais, nove viadutos, seis pontes e 11 trechos com contenções de encostas.
O projeto prevê que a nova estrada comece em Joinville e termine no Contorno Viário da Grande Florianópolis.
Para ali, em Florianópolis. Não inclui o Sul, nem no projeto. Como se o interesse do Estado terminasse na Capital.
É fato que hoje os maiores problemas de fluxo na BR-101 acontecem no Norte, especialmente, entre Itapema e Itajaí.
A obra pode começar por lá. O primeiro trecho a ser feito pode ser lá.
Mas, se o lado Sul não for incluído no projeto, vão primeiro fazer todo o lado Norte, para depois começar a fazer projeto do lado Sul.
Como disse, vai se repetir o crime já contido no Sul Catarinense.
Vai se ampliar ainda mais a distância do Sul com a faixa mais desenvolvida do Estado.
O Sul vai ficar para trás.
É preciso que o projeto inclua o lado Sul do Estado.
Não só o Norte.
Depois, a obra pode ser feita em etapas.
E que seja feita luta para apurar recursos para a obra no lado de cá.
Com projeto feito, é mais fácil de encaminhar. Sem projeto, sem previsão de obra.
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