O MDB de Santa Catarina emitiu nota oficial, na verdade desde a madrugada os colunistas políticos estavam sendo informados sobre a possibilidade de formação de chapa pura e no meio da manhã o partido emitiu nota divulgada pela assessoria da Executiva, dando conta que os três pré-candidatos chegaram a um consenso
Mas este acordo não durou três horas. Minutos depois, o senador Dário Berger disse que o acordo era fake. Que não tinha acordo nenhum para fechamento de chapa.
Em seguida a Executiva do partido emitiu uma nova nota dizendo que os entendimentos estão sendo feitos, mas será definido na semana que vem. E agora como administrar isso internamente?
Este acordo que teria sido feito, que é estimulado pelo Antídio Lunelli, mas não está azeitado com o Dário. Os líderes do MDB estão discutindo a possibilidade de ocupar as cadeiras antes que o governador Carlos Moisés da Silva chegue. Ele chegando e o MDB não tendo definição, ele se torna o candidato natural. Eles querem evitar que ele seja o candidato à reeleição pelo partido.
Esta é a estratégia, mas não está azeitada. Atropelaram o jogo e deu reação. O Dário tem se manifestado por nota oficial. A Executiva tem que apagar incêndio e a bancada estadual não quer saber de chapa pura nem de antecipar a decisão. Querem definir em fevereiro, nas prévias.
O espaço de Moisés vem sendo reduzido. Se fechar acordo, o MDB fecha para ele. Nos Republicanos a questão fundamental é que o deputado Sérgio Mota disse que a liderança do partido fica com ele.
A tendência é ir para o PP, mas o presidente Jair Bolsonaro também debate isso e os dois no mesmo partido não dá liga. O Moisés sabe que não terá vida fácil no mesmo partido que Bolsonaro, afinal, a relação dos dois não é mais a mesma de 2018.
Esta esparrela do MDB acabou de certa forma apertando Moisés, mas, ao “desfritar” o ovo, ficou o sinal que o MDB não está pronto para descartar uma filiação e candidatura do Moisés.