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Obra no Pio Corrêa pode parar!

Editorial desta sexta-feira (2)

Por Adelor Lessa 02/09/2022 - 08:19 Atualizado em 02/09/2022 - 10:30

A obra de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa, área central de Criciúma, é uma das grandes obras que estão sendo realizadas na cidade.

A obra pode parar durante o mês de setembro.

O Governo do Estado não fez o repasse de agosto.
O ritmo da obra já foi reduzido. 
A empresa que está fazendo a obra já comunicou à prefeitura que se o pagamento não sair nos próximos dias, não terá como suportar, vai parar.

A situação foi levantada na segunda-feira, mas o Governo do Estado anunciou, por nota, que estava tudo certo, e que o pagamento estava sendo feito naquele dia.

Hoje é sexta-feira, a semana está terminando, entramos no mês de setembro, e até agora o pagamento não foi feito.

Trata-se de uma obra com recursos 100% do Governo do Estado.
Foi a primeira ou uma das primeiras obras contratadas do plano mil.

O Governo liberou as primeiras duas parcelas do contrato, a obra iniciou, mas trancou na liberação da terceira parcela.

A informação oficial do Governo é que os repasses são efetuados de acordo com as medições enviadas.
Medições do que é feito da obra.
A empresa informa o que fez da obra, e o governo libera o pagamento, em nova parcela do contrato.

A empresa fez isso em julho. Encaminhou as medições.
Era para o pagamento da nova parcela ser liberado no início de agosto. E até agora, nada.

A informação não oficial é que o plano mil foi lançado pela Secretaria da Fazenda, que encaminhou o contato com a Prefeitura de Criciúma.
Mas, na hora de fazer os pagamentos, o governo concluiu que precisava ter fiscalização na obra, parecer de engenheiros e técnicos para, provavelmente, confirmar as medições.
Agora, para liberar a terceira parcela, passou a ser necessária a fiscalização.
A Secretaria da Fazenda não tem estrutura de fiscalização. Não tem engenheiros, nem técnicos da área.

A Secretaria de Infraestrutura não tem técnicos disponíveis para a função. O quadro da secretaria é reduzido.
E aí, trancou.

Quando o Governo do Estado fez o fundão, governo passado, contratou o BRDE para acompanhar a prestação de contas e fazer a fiscalização.

O que é fato é que trancou, e ainda não foi resolvido. E a obra pode parar.
Já teve ritmo reduzido. A obra hoje está em ritmo lento. Quase parando.

O prefeito Salvaro está tentando marcar audiências no Governo do Estado para tentar resolver o impasse.

Em princípio, está aí um problema de gestão.
Mas, há especulação sobre conteúdo político no processo.

Será?

Ouça o editorial completo:

 

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