Observatório social de Criciúma anunciou que os gastos com pessoal continuam aumentando na Câmara de Vereadores.
Horas extras, diárias, passagens, vantagens pessoais e diferença de salário são alguns dos itens que encarecem a folha de servidores na Câmara.
O relatório produzido pelo Observatório Social de Criciúma faz referência ao ano de 2019 e possui os comparativos com os anos de 2017 e 2018.
A folha de pagamento continua sendo o gasto que mais onera, já que dos quase r$ 16 milhões totais, mais de r$ 13,5 milhões vem da folha de pagamento.
Os salários dos servidores efetivos chamam a atenção, com servidor ganhando mais de r$ 21 mil reais devido ao acúmulo de funções e horas extras.
Então, se tem funcionário da Câmara com salário acima de r$ 21 mil, está ganhando mais que o prefeito da cidade.
A rigor, algo que não poderia estar acontecendo.
Maior salário deve ser da mais alta função na gestão publica da cidade.
Ao mostrar isso, o Observatório atende a regra da transparência das contas públicas.
E faz bem ao contar isso para os pagadores de impostos / e eleitores.
Ainda mais numa época de vacas magras nas finanças da gestão publica, quando mais do que nunca enxugamento das contas é obrigação.
Isso tem que continuar.
Mas, também precisa ser dito que a Camara é responsável pelo uso de 5% da receita do município.
Os outros 95% ficam no executivo, na prefeitura.
E como estão sendo usados?
O Observatório Social não é observatório apenas das contas da Câmara.
É observatório das contas publicas.
E será que na prefeitura não tem disso?
Não tem servidor ganhando salário mais gordo que o normal, e do que legal, devido ao acumulo de funções e horas extras, por exemplo?
Se não tem, que diga que não tem.
E os contratos firmados, e as licitações ?
Ministério Público acaba de denunciar ilicitudes nos contratos da iluminação pública e contratações irregulares.
O Observatório não pegou nada disso ?
Por quê?
Pau que bate em Chico, deve bater em Francisco.