O Ministério Público, pela promotora de justiça Caroline Eller, da 11 Promotoria da Comarca de Criciúma, ingressou hoje com Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa para responsabilização de agentes públicos, particulares e pessoas jurídicas em processos licitatórios para aquisição de materiais para iluminação pública realizados pela prefeitura de Criciúma nos anos 2019 e 2020.
A ação foi protocolada em segredo de justiça, uma vez que é desdobramento da Operação Blackout.
Em nota, o Ministério Público justifica o segredo de justiça:
"O sigilo no momento é imprescindível à continuidade da investigação criminal".
No dia 2 de julho, como desdobramento da Operação Blackout, foi realizada ação do Gaeco para cumprimento de mandados de busca e apreensão na prefeitura de Criciíma, em vários departamentos e secretarias, e em quatro endereços ligados a um empesário fornecedor da prefeitura e vencedor de licitações para iluminação pública.
A promotora Caroline Eller pediu o afastamento de agentes públicos que ocupam cargos na prefeitura de primeiro escalão, mas a Jusitça ainda não decidiu a respeito.
Com a ação está sob segredo de justiça, os nomes dos agentes públicos denunciados na ação não foram revelados pelo Ministário Público.