Orçamento da união para 2023, protocolado ontem no Congresso Nacional, encaminhado pelo Governo Federal.
Projeto de lei assinado pelo presidente entregue ontem.
Em síntese, é a previsão de despesas e receitas.
É a programação para onde vai o dinheiro do governo, o dinheiro do país.
O governo prevê R$ 38,8 bilhões para emendas parlamentares.
O valor inclui R$ 19,4 bilhões para o orçamento secreto.
É quase 10% mais que o montante aprovado para 2022.
R$ 38,8 bilhões é o que o governo está propondo para emendas parlamentares em 2023.
Do total, R$ 11,7 bilhões para emendas individuais;
R$ 7,7 bilhões para emendas de bancada;
E R$ 19,397 para bilhões emendas do relator-geral, o chamado orçamento secreto.
Em 2022, foi R$ 16,5 bilhões para o orçamento secreto.
Orçamento secreto foi um dos assuntos mais buscados no Google durante o debate promovido no domingo, na TV Bandeirantes.
Porque era o assunto até então restrito ao ambiente político.
Mas, foi levantado no debate da TV, e as pessoas foram buscar mais informações.
O orçamento secreto vai manter no próximo ano o controle dos investimentos públicos na mão dos líderes da Câmara e do Senado, integrantes do Centrão.
Nas emendas do orçamento secreto, emendas de relator, não é possível identificar o parlamentar que fez a requisição da verba nem mesmo em quais projetos ou áreas esses recursos foram aplicados.
Devido a essa falta de transparência, orçamento secreto.
Foi criado neste mandato, não por iniciativa do governo.
Mas com a concordância do governo, que faz virar lei.
Isso é um duto de corrupção, uma ponta aberta para desvio de recursos.
Orçamento secreto faz pequenos os escândalos do mensalão e dos anões do orçamento.
Além disso, faz o enfraquecimento do Poder do Executivo na gestão de recursos.
Repassando poder para o centrão, que comanda o Congresso, representa a maior fatia dos recursos operados, liberados pelo Governo Federal.
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