Ter TV no horário eleitoral gratuito confere uma vantagem e uma desvantagem para Criciúma visando outubro. Vantagem na natural exposição das candidaturas, que se aproximam do eleitor e, embora os truques dos marqueteiros, têm na tela uma chance de algo mais em relação a lugares onde não há a transmissão.
A desvantagem é que o risco de pulverização dos concorrentes pelo mero interesse da aparição é maior, podendo congestionar o cenário com protagonistas acotovelando-se com figurantes. É do jogo democrático. Mas até o momento somente o MDB, dos partidos maiores, admitiu que o aditivo televisivo é um tempero decisivo para demarcar espaço. Fora Clésio Salvaro (PSDB), a única candidatura certa até aqui, o cenário ainda é nebuloso.
O PP quer Jorge Boeira, mas o PSL também almeja ter o ex-deputado para representar o governador Carlos Moisés na disputa. O MDB tenta convencer o deputado Luiz Fernando Vampiro, que ainda reluta em concorrer. O DEM poderá aparecer na disputa com o vereador Julio Kaminski. Na esquerda, especulam-se as candidaturas do PT com o advogado Chico Baltazar e do PCdoB com o advogado e ex-vereador Douglas Mattos.
Aos pequenos partidos, torna-se vantajoso apresentar algum nome como forte de puxar votos para a proporcional, na primeira eleição sem coligação para vereador.
Logo, não é de se descartar a aparição de mais postulantes ao Paço.