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Os novos apoios a Bolsonaro e outras da coluna

Fato novo na reta final da campanha em SC. Merisio busca indecisos e desencantados com o apoio a Bolsonaro

Por Adelor Lessa 28/09/2018 - 06:54 Atualizado em 28/09/2018 - 08:53

O candidato a governador Gelson Merisio (PSD) é um político que estuda, projeta e avalia bem cada movimento. Não é de rompantes. Ele não acordou e decidiu apoiar Bolsonaro do nada. Vinha pensando nisso faz tempo.
Ele não tomaria uma decisão tão delicada, na reta final do primeiro turno, sem fazer as avaliações de possíveis perdas e ganhos políticos.
Mas, as primeiras reações ao anúncio, no ambiente dos partidos, passaram a impressão que ele perdeu mais do que ganhou.
De imediato, perdeu o Podemos, um dos partidos da sua aliança, que decidiu romper. O Podemos tem candidato a presidente, Álvaro Dias.
PCdoB e PDT sinalizam que podem abrir dissidência no segundo turno. Agora, contrariados, ficam na aliança para tratar de eleger os seus deputados.
PCdoB é o partido de Manuela D'Ávila, vice de Haddad, e PDT, do presidenciável Ciro Gomes.
O PSL, partido de Bolsonaro, distribuiu nota criticando o anúncio de Merisio. O candidato a governador, Comandante Moisés, se declarou indignado e disse que Merisio só quer “surfar na onda Bolsonaro”.
Nada disso surpreendeu. Era previsto.
Acontece que Merisio está mirando além do ambiente dos partidos.
Aponta que Bolsonaro tem praticamente metade das intenções de votos em Santa Catarina. E não é por causa de partidos, políticos, ou alianças. É porque se transformou no depositário da indignação do cidadão comum (de todo o tipo de indignação).
Enquanto isso, a eleição para governador mantêm 32% de indecisos ou indefinidos. E boa parte de todos esses está entre os seguidores/eleitores de Bolsonaro.
É aí que está o foco de Merisio. Os eleitores de Bolsonaro. Fora dos partidos. Aqueles indignados com a política e os políticos. E que passam a ter algo em comum com ele.


Parceria

Como previsto, o deputado João Paulo Kleinübing (DEM), vice de Gelson Merisio, também anunciou voto em Jair Bolsonaro para presidente.
Segundo ele, vão fazer o mesmo os candidatos a senador da coligação, Esperidião Amin (PP) e Raimundo Colombo (PSD).


Agora não

O candidato a governador Mauro Mariani (MDB) não foi para Bolsonaro, nem para Haddad. Resistiu aos movimentos de pressão que foram feitos nos dois sentidos. 
Por nota, anunciou que vai votar no candidato do seu partido, o ex-ministro Henrique Meirelles. E sobre disputa de segundo turno, só vai pensar depois do primeiro turno.


Bolsonaro no MDB

O deputado federal Rogério Peninha (MDB),fez concentração política ontem em Ibirama para anunciar voto e apoio a Jair Bolsonaro.
O candidato ao Senado Jorginho Mello (PR), presente no encontro, já saiu de lá com carro “adesivado”.
O deputado federal Valdir Colato (MDB) também entrou na campanha de Bolsonaro.
A mostrar que Mauro Mariani não foi, mas passa a ter representante.


Da nota

Trecho da nota do Comandante Moisés, candidato do PSL a governador, contra o anuncio de Merisio:
"Tal fato me causou surpresa e uma certa indignação. Considero que esta atitude reprovável não deve fazer parte do jogo democrático. Além do que, os compromissos assumidos, sejam eles na política ou na vida pessoal, devem ser cumpridos. Devemos, como homens públicos, dar o exemplo e pautar nossas atitudes na honestidade, responsabilidade e retidão do nosso caráter”.

No hospital

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, visitou Jair Bolsonaro ontem no hospital, gravou um vídeo e distribuiu nos seus grupos de wathsapp e entre amigos. 


Dois movimentos

Na reta final da campanha, dois movimentos acontecem na disputa presidencial.
O primeiro, de Geraldo Alckmin (PSDB). Ele tenta recuperar o sentimento do antipetismo, que era do PSDB e passou para Bolsonaro.
O segundo, dos aliados de Bolsonaro que tentam fazer valer o voto útil para resolver no primeiro turno, eliminado a possibilidade de o PT voltar ao poder.


Na ACIC

A Associação Empresarial de Criciúma, sob comando do presidente Moacir Dagostim, recebeu ontem o deputado João Paulo Kleinübing (DEM), vice de Gelson Merisio.
Foi entregue a relação dos pleitos de Criciúma e região. 
Entre outros, destaque para continuidade da gestão do Hospital Infantil Santa Catarina pelo Governo do Estado.


Na Serra

O deputado Ricardo Guidi (PSD), candidato a federal, recebeu o apoio do ex-prefeito e ex-presidente do Deinfra, Vanderlei Agostini, durante reunião em Curitibanos.
Agostini foi candidato a deputado estadual em 2014 (ficou terceiro suplente).
Por região, Guidi deve fazer sua segunda maior votação na Serra. Ele está entre os cotados para uma das vagas do PSD.


No Arroio

O ex-deputado Julio Garcia, PSD, candidato a deputado estadual, recebeu ontem à noite manifestação pública de apoio do prefeito de Arroio do Silva, Juscelino Guimarães, o Mineiro. 
O salão estava lotado.


Na justiça

Um candidato deputado da região não deixou barato. Já processou três e ontem processou mais um por publicações feitas nas redes sociais.


Agenda no Sul

Depois de anunciar apoio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro, PSL, o candidato ao Governo do Estado, Gelson Merisio, PSD, cumpre extensa agenda no Sul do estado. A primeira parada foi em Tubarão e junto com o prefeito Joares Ponticelli, PP, (foto) e com o seu candidato a vice-governador, João Paulo Kleinübing, DEM, fez caminhada na região central. Durante o percurso, um grupo de apoiadores de Bolsonaro que distribuíam santinhos integraram ao grupo e caminharam juntos. Depois ainda esteve em Urussanga. Hoje, passa por Criciúma, Imbituba, Laguna, Cocal do Sul e finaliza em Araranguá.

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