O BRDE engloba os três estados do Sul do país. Cada um tem um diretor e na que cabe a Santa Catarina, o governador Carlos Moisés indicou o Eduardo.
Há duas linhas de raciocínio! Com a nomeação, Moisés coloca mais um pé no MDB ou neutraliza reações dentro do MDB. Eduardo não era de fazer defesa do governo, agora é alguém forte do MDB que é retirado do circuito de questionamentos ao governo.
Moisés passa a ter um aliado importante que tem influência direta na cúpula do MDB.
Eduardo era pré-candidato a deputado estadual, trabalhava para isso. Mas como diretor, é provável que ele não assuma agora e saia em abril. Então a sua candidatura a deputado estadual vai para arquivo.
Como candidato, seria de Criciúma uma liderança forte. Sem ele nas candidaturas a estadual, embaralha o jogo na região. Na Amesc tem o Tiago Zilli. Na Amrec, era o Eduardo, sem ele, fica embaralhado. Pode ficar mais forte a candidatura do Doutor Aníbal, que foi candidato a prefeito de Criciúma no ano passado. Mas pode ficar aberto espaço para mais um que pode ser o Murialdo, ex-prefeito de Içara e com relações com a deputada Ada De Luca.
O Vampiro, que é deputado estadual vai ser candidato a federal. A Ada também. Difícil o MDB manter os dois a deputado federal. Mas a Ada tem as condições de ser candidata. Tem história, várias reeleições. O Vampiro é deputado reeleito, está na Educação do Estado, vem muito forte para a eleição do ano que vem.
Como o MDB vai administrar isso, não se sabe, mas o que administrar lá, pode refletir aqui embaixo.
O Eduardo no BRDE mexe no quadro aqui na região.
Tudo isso vai ficar na dependência da posse do Eduardo, o que deve acontecer durante o mês de setembro.