A eleição de Vaguinho para prefeito de Criciúma, eleito prefeito com mais de 12 mil votos de vantagem, é, primeiro, uma vitória dele. Inquestionável.
Vaguinho tem o perfil que o eleitor aprovou, postura firme, mostrou conhecimento da máquina pública, e é muito forte no contato pessoal.
Mas, além dele, a eleição teve outros vencedores, que dividem o podium com ele. Prefeito afastado Clésio Salvaro, deputado Julio Garcia, os irmãos Borges (Felipe e Lucas), e o Instituo IPC.
O IPC acertou na "tampa". Mais uma vez.
No resultado final da eleição, deu o que apontaram as duas ultimas pesquisas do IPC para a rádio Som Maior.
Renato Rampinelli, diretor-proprietário do IPC, sai consagrado.
Instituto manteve o histórico de acertos em Criciúma, que se mantêm faz quase 20 anos.
Salvaro não seria protagonista da eleição, mas as circunstâncias o colocaram no "miolo" da eleição.
A sua prisão, e depois a soltura, foram os principais fatos da campanha, e os que mais influenciaram.
Clesio já queria ganhar a eleição, inclusive pelo seu projeto de eleição estadual, mas depois da prisão, ficou com "sangue nos olhos". Era questão de honra.
Julio Garcia sempre foi de bastidores. Mas, opera forte, e articula bem.
Ele foi responsável por atrair Salvaro e seu time para o PSD, com direito ao prefeito de definir o candidato, mas teve participação decisiva na troca de candidato e pela escolha de Vaguinho.
Depois, quando Salvaro foi preso, foi quem assumiu o comando da "companhia" e deu o norte.
Os irmãos Borges, publicitários, "filhos da terra", tiveram o maior teste de fogo. E deram um banho!
Os dois souberam fazer com maestria do limão a limonada no caso da prisão de Clésio, colocaram os adversáros na defensiva, e aproveitaram para avançar.
Aé aquele momento, Vaguinho era vice, Guidi estava na liderança. Alí, foi feita a virada. E deu no que deu.
A eleição de 2024 vai para a história.
Ela oferece ingredientes de sobra para ensinar como fazer, e como não fazer !