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Os vencedores de ontem, sem folha de carbono

Por Adelor Lessa 30/11/2020 - 08:53 Atualizado em 30/11/2020 - 08:55

A votação de ontem consolidou a vitória da política na eleição de 2020.
Derrota da negação à politica e aos politicos.

E o trem voltou para o trilho. Porque o bom caminhar do processo democrático precisa de bons políticos. Mas, de políticos.

A eleição teve vitória dos partidos de centro e de direita. Foram derrotados os partidos das extremas. De um lado, e de outro.

Ontem, a votação terminou 17h e pouco depois das 20h estava tudo definido. Prefeitos eleitos e festas nas ruas.

Em outros tempos, a apuração se estenderia por dias e dias. Uma semana, com certeza.

Além disso, em outros tempos, tínhamos o mecanismo da compra de votos.
Operação completa. Com o comprovante de "entrega".

Na eleição de 1982, em Criciúma, os vencedores estavam na frente do Bar do Tostão, na Praça Nereu Ramos, no raiar do dia, em cima de um caminhão, no primeiro comício da vitoria, quando Dilton Rovaris chegou correndo.
Vinha da sua gráfica, instalada na galeria ao lado do bar. Na mão, uma folha enorme de carbono.
“Aqui está o símbolo da nossa vitória, e a derrota deles”, gritou.
Porque a marca daquela eleição foi o "voto carbonado".
O voto era em cédula, impresso, votação manual.
O eleitor vendia o voto, recebia na hora metade do valor acertado, ia para a urna, colocava o carbono e um papel branco embaixo da cédula, marcava o voto na cédula, e levava a copia ao comprador para receber a outra metade.

Coisa do passado.  Porque agora a votação é eletrônica.

Ainda bem que avançamos nisso.
Não precisa mais levar folha de carbono para a festa da vitória.

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