Ainda é fase de investigação, não há denúncia formal, mas só o fato de o Gaecco "baixar" na prefeitura de Criciúma, por ordem do Ministério Público, para cumprir mandados de busca e apreensão, já produz desgaste.
Em princípio, a operação está relacionada a investigação em curso no Ministério Público sobre ilegalidades na contratação de serviços e equipamentos para iluminação pública.
Na prefeitura, hoje pela manhã, foram apreendidos celulares e computadores de pelo menos seis agentes públicos, inclusive integrates do primeiro escalão.
A promotora Caroline Eller, que determinou a operação, vai emitir uma nota oficial a qualquer momento, assim que for concluida a operação.
Estariam sendo investigados fatos desde o início de 2019.
Hoje pode ter sido feita também operação em uma empresa privada com sede em municipio da região.
A operação do Gaeco começou na prefeitura praticamente no momento em que estava sendo divulgada a primeira pesquisa de intenção de voto do Instituto IPC na cdade de Criciúma.
O prefeito Salvaro apareceu com mais de 70% das intenções de voto em todas as simulações, o que representa por desdobramento inevitável uma manifestação de aprovação do mandato.
Resultado: não teve tempo para "comemoração" dos números, porque a operação pelo menos provocou um desvio de foco.
Mas, só a nota que será distribuída pela Promotora Caroline Eller vai deixar claro quais são os efetivos alvos da operação de hoje e do Ministério Público.