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PL fecha com Dalvania e anuncia: "Julia é imexível”

Por Adelor Lessa 17/08/2020 - 19:46 Atualizado em 17/08/2020 - 19:47

Na década de 90, Antônio Rogério Magri era o ministro do trabalho e foi perguntado se haveria redução nos salários. Ele saiu-se com essa: "O salário do trabalhador é imexível”.
Foi um neologismo que criou para enfatizar que não haveria nenhuma possibilidade de acontecer.
O mesmo pode ser utilizado para a candidatura da advogada e jornalista Julia Zanatta à prefeitura de Criciuma. Para o PL é “imexível”. E ponto.
Na reunião de hoje, em Florianópolis, entre o ex-prefeito Marcio Burigo, coordenador regional do PL, e o senador Jorginho Mello, presidente estadual do partido, a candidatura de Julia foi citada apenas para confirmar que “nada mudou”.
As especulações do fim de semana não passaram de fake news.
Os dois trataram do “mapa da eleição” na região e fecharam posições.
Para Içara, Márcio e Jorginho bateram o martelo. O PL vai estar alinhado com Dalvania Cardoso, candidata do PP a prefeitura, principal líder de oposição na cidade.
O propósito do PL é emplacar o vereador Toninho de Mello como vice.
Trata-se de um movimento importante no processo politico local.
Agora, MDB e PSD ficam no compromisso de fazer os os próximos movimentos.
Os dois partidos tem hoje os seus candidatos a prefeito.
Alex Michels, pelo PSD. Arnaldinho Lodetti, pelo MDB.
Mas, nos bastidores era dito que o PSD ainda poderia ser vice de Dalvania.
Agora, se Dalvania fecha com o PL e entrega a vaga de vice, o PSD fica praticamente no compromisso de confirmar candidatura própria.
Ele pode buscar o MDB para ser vice, ou montar chapa pura.
O MDB tem seu candidato, aprovado pelo diretório, mas está rachado. O prefeito Murialdo Gastaldon quer que o partido retire Arnaldinho e apóie Michels.
Enquanto isso, o comando emedebista sonha ainda com o PSD de vice.
Se continuarem separados, eles podem facilitar as coisas para Dalvania.
Hoje as posições estão muito enraizadas no PSD e MDB. O PSD não aceitaria ser vice de Arnaldinho, e o MDB não aceitaria ser vice de Michels. Flexibilizar posições é o desafio que está postos aos operadores dos dois partidos.

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