A semana fecha com duas boas notícias para a região, especialmente, para o Extremo Sul.
A segunda, anunciada ontem, fim da tarde, foi a liberação da licença para obra na Serra do Faxinal, que é o caminho para o Cânions, a partir de Praia Grande.
Praia Grande, hoje, já tem cerca de 200 pousadas e muitos negócios no seu entorno, por causa dos Cânions e dos voos de balão.
Com a pavimentação da Serra, isso vai ser aditivado.
A cidade vai explodir.
E estamos falando em receita nova a girar na cidade, geração de muitos empregos e uma infinidade de novos negócios.
A primeira boa notícia de ontem veio mais cedo. Anunciamos, em primeira mão, aqui no programa, a liberação da licença para a construção da barragem do Rio do Salto, em Timbé do Sul, praticamente, no pé da serra.
A presidente da Casan deu a informação ao vivo, de primeira.
Uma obra milionária, para mais de R$ 150 milhões, que garantirá abastecimento de água nos municípios da Amesc.
Seja para o consumo humano, ou para empresas, indústrias e plantações de arroz.
Vai garantir água para o Extremo Sul Catarinense por, pelo menos, mais cinco décadas.
Com a licença, a obra na Serra do Faxinal deve começar em agosto.
A obra para a barragem ainda vai ter o processo de licitação e o início é projetado para dentro de 90 dias.
As duas obras são pleitos de pelo menos 30 anos.
Agora, pelo que está posto, vão sair.
Essa é a boa notícia, que merece comemoração.
São conquistas do Sul Catarinense que vão melhorar a vida das pessoas e, além disso, permitir o crescimento, desenvolvimento e oferecer segurança aos investidores e aos empreendedores.
Mas, perguntar, é preciso:
Por que demora tanto?
Outro exemplo a considerar é a pavimentação Serra da Rocinha, BR-285.
Foi anunciada por Mario Andreazza, quando ministro dos Transportes, no fim da década de 60.
E, só agora, fim deste ano, deve ser concluída.
Então, ao mesmo tempo que devemos comemorar as boas notícias de conclusão das preliminares para que as obras sejam iniciadas e executadas, vale uma reflexão sobre a demora para que as coisas sejam realizadas por aqui.
Isso pode ter relação com a força política da região, ou a falta de, e indica a necessidade de rever formas de ação da região pelas suas bandeiras e pelo atendimento das suas pautas.
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