A decsião do governador Carlos Moisés de alongar a quaretena no estado e revogar as medidas de flexibilização está tomada.
As notas do governo do estado e da prefeitura falam em "sinalização" e "em discussão" porque a decisão só será consolidada à tarde, depois de reunião do Governador com os chefes dos poderes - Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas.
Previsão é que Moisés faça anuncio oficial e assine atos no fim da tarde.
Mas, o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, e o presidente da Amrec, Jaimir Comin, confirmaram na Som Maior que a decisão está tomada, falta definir detalhes, ajustes.
Por exemplo, ainda falta esclarecer especificamente a situação das agências bancárias e lotéricas, que estavam liberadas para operar amanhã.
A prefeitura de Criciúma também estava programada para reabrir amanhã. O prefeito Salvaro deliberar sobre isso daqui a pouco.
O governador Moisés fez o que lhe restava fazer na quinta-feira à noite, quando anunciou flexibilização das medidas de restrição.
Naquele momento, a pressão era violenta, e se ele não tomasse aquela decisão, seria atroplelado. As regras seriam derrubadas na prática.
As medidas que ele anunciou, haviam garantido ao menos o cumprimento do seu decreto, levando as restrições até o dia 1 de abril.
Com o anuncio, aliviou as tensões, e os movimentos de pressão baixaram a guarda.
Mas, os fatos chamando a atenção a gravidade da situação. O "mea culpa" do prefeito de Milão, admitindo publicamente que foi um erro liberar antes do tempo, circulou muito. E mais os anúncios e alertas dos médicos, técnicos, e do ministro Mandeta, da saúde, todos contra flexibilizar o isolamento.
Depois, prefeitos do estado seguiram o prefeito da Capital, Gean Loureiro, e tomaram a iniciativa de alongar a quarentena por mais sete dias.
Moisés se viu "empurrado" para voltar ao que era.
Só que desta vez não tomou decisão de forma isolada.
Chamou os prefeitos e chefes de poderes para partilhar responsabildidades.