Curitiba é uma das capitais com números mais baixos do coronavírus. Tanto em contaminados, quanto em mortos.
Por isso, virou referência nacional.
Entrevistei hoje na rádio Som Maior o prefeito Rafael Greca.
Prefeito de segundo mandato, que já foi ministro, deputado. Politico experiente, e um intelectual.
É da geração de Jaime Lerner, e foi o seu sucessor no comando de Curitiba.
Anotei e faço questão de passar adiante o que ele disse sobre transporte coletivo.
"Em nenhum momento eu deixei de fazer o transporte funcionar. Nem nas grandes cidades. Nem o metrô de Nova York, nem o metrô de Pequin, nem o metrô de Milão, pararam de funcionar. No dia que Milão enterrou 4 mil pessoas, o metrô estava funcionando. O transporte é fundamental. Aqui eu deixo o povo entrar em 50% do ônibus. A Guarda Municipal, com a Polícia, e agora com apoio do Exército, trabalham para disciplinar filas, obrigar as pessoas a só entrar nos ônibus com máscara. dar máscara para quem ainda esta sem máscara".
A mostrar que o que acontece por aqui é só aqui. Ônibus 100% parado, na garagem.
O mundo mostra que é possivel circular os ônibus, com critérios e controle.
Como em Curitiba, só usar 50% do ônibus e tem que estar com máscara.
Ou, estabelecer banco sim, banco não. Liberar pelo menos nos horários de pico, com mais veiculos.
O que parece sem noção é manter todos os ônibus parados, enquanto as Vans circulam livremente, fazendo o papel do ôbibus, lotadas (algumas superlotadas), sem fiscalização.