Para fácil entendimento, o curso de Medicina da UFSC de Araranguá é conquista da cidade e destaco o ex-deputado Jorge Boeira que pegou assunto como bandeira, se empenhou e conseguiu. Talvez seja por isso, lamentável se for, que alguns políticos não querem se envolver.
Isso é da região, não é do Boeira!
O curso de Medicina para Araranguá traz receita para a cidade, tem gente do país todo morando na cidade por causa do curso. Alunos atendendo em postos de saúde. Quando chega na nona fase entra no chamado internato e poderão estar habilitados para atender no Hospital Regional de Araranguá, na UPA. Trabalharam na campanha de vacinação. São muitas e muitas vantagens.
A origem de tudo é que o curso foi implantado e para começar a funcionar precisa em torno de 60 professores e 30 técnicos. Na primeira fase não precisa tudo isso, então, o compromisso assumido era ter o básico e ir ampliando conforme a necessidade.
Começou com 26 professores e sem técnicos. Só que já está na sétima fase e está assim até agora. O curso já teria parado em 2019 se não fosse a pandemia. As aulas presenciais pararam e foi para o virtual, mas nem o virtual está com condições de manter.
Os alunos tentaram muitas reuniões e não resolveu, por isso protocolaram uma notificação ao Ministério Público Federal (MPF) contra a reitoria da UFSC pelos problemas identificados.
Eles querem que a universidade se explique e garanta o prosseguimento das aulas. Se não for restabelecido, que se abra uma ação civil para investir.
Esta situação é grave. O problema não é dos alunos, é de toda a região. O prefeito deveria ter assumido a dianteira disso. Envolver os deputados.
A Aciva está cumprindo o seu dever. Tentou audiência com o prefeito e conseguiu só para a semana que vem. Os deputados federais precisam se envolver, pois isso também envolve o Ministério da Educação, para que uma solução seja encontrada.