O polêmico projeto “escola sem partido” não foi votado na sessão de terça-feira da câmara de vereadores por causa do tumulto, que levou ao parecer da policia de falta de condições básicas de segurança. Mas, já está pautado para segunda-feira. É daqui quatro dias.
Em tão pouco tempo, não vai mudar nada. Os ânimos continuam exaltados. Vai ter tumulto de novo.
A mesa diretora projeta limitar o numero de manifestantes nas galerias. Então, vai ter tumulto dentro e fora da câmara.
A polícia militar sinaliza que vai levar reforço para garantir “a ordem”. Quer dizer que pode ter confronto.
Por que não evitar tudo isso?
A câmara não precisa passar por este desgaste no apagar das luzes do primeiro ano do mandato.
Se o projeto for votado, e independente do resultado, os vereadores serão xingados. Por um lado, ou pelo outro.
O vereador Daniel Freitas, autor da projeto, disse na rádio Som Maior que, se aprovado o projeto, implantação só em 2019.
Sendo assim, por que não distensionar agora e deixar o assunto para 2018. Com calma, audiências publicas, discussões equilibradas, e bem conduzidas.
Ainda mais que o congresso nacional está tratando da mesma matéria. Projeto de lei será votado daqui a pouco (dentro de dias, ou semanas). E vai dar direcionamento ao país.
Por que não esperar o que vai sair de lá? Que terá que ser seguido. Porque lei federal prevalece sobre lei municipal.
Por isso, sem entrar no mérito da questão, não ser contra, nem a favor, mas pela regra do bom senso, fim de ano está aí, todo mundo meio estressado, cansado, um projeto como este é “pauta bomba” para a câmara. Pode produzir graves desdobramentos. E não precisa. Porque não há nada que faça necessário votar agora.
Caso Giassi
Não dá para fazer omelete, sem querer os ovos.
No momento em que um coordenador de curso da Unesc é condenado na justiça por improbidade administrativa, em ação civil publica que apurou desvio de recursos da universidade, é preciso preservar a instituição.
Desta forma, o afastamento do professor Dorival Giassi da coordenação do curso de ciências contábeis era inevitável. Não tinha como não fazer.
E o conselho universitário (o Consul) tomou a decisão por unanimidade. Para não deixar nenhuma duvida.
Depois disso, o assunto teve o tratamento adequado no ambiente da universidade.
Do limão, foi feito a limonada.