O promotor de justiça, Carlos Eduardo Tremel Faria, da 11 vara da Comarca de Criciúma, pediu a prisão preventiva da engenheira Katia Smielevski, funcionária de carreira da prefeitura de Criciúma. O pedido está em análise no Tribunal de Justiça. Enquanto isso, Kátia entrou em férias.
A engenheira Kátia era secretária de Infraestrutura da prefeitura e foi afastada da função em 2020 por decisão judicial durante a operação Blackout, que apura irregularidades em licitações.
O promotor Carlos Faria pediu a prisão preventiva por entender que a engenheira Kátia estava descumprindo a decisão judicial e exercendo função de comando na prefeitura, inclusive influenciando testemunhas arroladas no processo.
O pedido do promotor Carlos Eduardo Faria foi indeferido em primeira instância pelo juiz Daniel Victor Gonçalves Emendörfer, da primeira vara criminal, mas o promotor encaminhou recurso ao Tribunal de Justiça, insistindo no pedido de prisão.
O pedido do promotor deve ser julgado no Tribunal no início da próxima semana.
O promotor Carlos Faria também pediu o afastamento das funções do diretor do FUNSAB (fundo de saneamento básico), Luiz Juventino Selva.
O juiz Daniel Victor Gonçalves Emendörfer negou o pedido e o promotor recorreu ao Tribunal de Justiça. Julgamento está inicialmente previsto para sexta-feira.
Processo da Operação Blackout está correndo em segredo de justiça.