Dia "marcante" para o PSL de Criciúma. No começo do dia, foi anunciada a renúncia do novo presidente da executiva municipal, uma semana depois de ser empossado. Agora a pouco, o candidato a prefeito bateu em retirada.
A executiva municipal (ou, o que restou dela) está reunida agora com representante da direção estadual para tratar da reorganização.
O vereador Júlio Kaminski, que foi levado ao partido no final de 2019 para ser o candidato a prefeito, acaba de conceder uma entrevista coletiva com criticas duras a condução do processo interno, que o levaram a jogar a toalha.
Disse, entre outras coisas, que foi surpreendido na semana passada com a decisão de retirá-lo da presidência da executiva. O argumento dado foi que ele teria que cuidar da sua candidatura a prefeito.
Mas, garantiu que foi assumido compromisso ele faria parte da nova executiva.
Só que a executiva foi montada sem ele.
Kaminski sai do PSL e, em principio, está fora da eleição, porque já fechou o prazo para filiação. Ficará sem partido e promete apoiar candidatos a vereadores do PSL e DEM, que convenceu a filiar e disputar a eleição. Seriam seus aliados na campanha para prefeito.
A executiva tenta convencer Alisson Pires a voltar atrás, reassumir a presidência e assumir candidatura a prefeito.
Há movimento no partido, no entanto, para Jeferson Monteiro assumir a presidência e Alisson a candidatura a prefeito.
Ou, Jeferson assumir presidência e a candidatura.
PSL e Kaminski entraram em rota de colizão faz 15 dias.
Para o comando do PSL, Kaminski teria passado a fazer críticas ao governo Moisés, desde que quando explodiu a "bomba" dos respiradores.
O presidente estadual do PSL, deputado Fabio Schiocheti, está atualizado sobre a crise em Criciúma.
Enquanto isso, o jogo fica cada vez tranquilo para o prefeito Salvaro, e muito dificil para o PSL na sucessão municipal.