O ato de ontem foi o mais expressivo até agora na preparação para a eleição.
O time do governador Moisés passa a ter dois vereadores (Edson Paiol e Julio Kaminski), um deles candidato a prefeito, um suplente que foi vereador durante quase todo o mandato (Alisson Pires), uma nominata completa de candidatos para disputar vagas na câmara, e pelos menos três partidos aliados.
Enfim, se formou um bloco consistente, que ainda pode “engordar”.
Na quarta-feira, o governador receberá todo o grupo na Casa da Agronômica, e confirmar a presença em Criciuma para um ato coletivo de filiações, provavelmente no dia 5 de março.
A operação teve várias digitais. Políticos (de vários partidos) e não políticos se envolveram.
Mas, o maestro foi o presidente estadual do PSL, deputado Fabio Schiocheti. Todas as conversações, negociações e fechamentos passaram por ele.
O governador Carlos Moises, PSL, se colocou na eleição de Criciúma para fazer o enfrentamento ao prefeito Salvaro.
Se der tudo certo, vai comemorar vitória na casa de um possível adversário para 2022.
Se der errado, vai pagar caro pela derrota numa disputa que não era sua.
O gesto
O sucesso da operação teve muito a ver com o gesto praticado pelo advogado Jeferson Monteiro.
Ele assimilou o encaminhamento da candidatura a prefeito para o vereador Kaminski, arquivou seu projeto, mas colocou o seu time em campo e se apresento para coordenar a campanha.
Combinado ou não, ele projeta retribuição para eleição de 2022.
A coordenação
Sai fragilizado do processo o coordenador regional do PSL, Rangel Loch.
Ele não participou do ato de ontem, nem das articulações.
Não se envolveu nem para atrair o vereador Maciel, da sua cidade.
A projeção no ambiente do PSL é que ele seja substituído nos próximos dias pelo empresário SanCiro Ghislandi.
Mais um
O vereador Maciel Dassoler participou do ato de ontem, sentou à mesa principal, deverá estar com o governador Moisés na próxima semana, assinar filiação no ato coletivo do dia 5 e sair candidato a prefeito de Forquilhinha.
Pode voltar
O DEM estava no ato, a presidente da executiva municipal, Lisiani Tuon, fez fotos com o vereador Kaminski e era citada como provável candidata a vice.
Mas, a direção estadual pode encaminhar o partido para aliança que vai apoiar o prefeito Salvaro.
Outra vice
A vereadora Camila do Nascimento, PSD, pode ser levada para o PODEMOS e sair candidata a vice de Kaminski.
Operação está sendo tratada.
Nova parceria
Uma nova composição passou a ser considerada para eleição de Nova Veneza.
O advogado Giovani Brogni, pelo PSL, pode ser o vice do prefeito Geio Frigo, PSDB.
Indicação de Brogni tem o “carimbo" de SanCiro Ghislandi.
Ele vai
A filiação do ex-prefeito Evandro Scaine no PSL ficou para depois da Arrancada de Caminhões, no Arroio do Silva.
Evandro deve levar dois ou três vereadores, e confirmar a sua candidatura a prefeito.